Especial Libertadores-99: Paulo Nunes dedicava a Marcelinho Carioca o gol marcado no Flamengo, em 15/5/99
“O Marcelinho deveria ter mais coragem e não ficar se escondendo atrás da imagem de Deus. Ele diz que só faço gol de rebote. Mas como eu fiz um gol de cabeça no meio da zaga do Flamengo, eu dedico esse gol a ele”.
Paulo Nunes dando a letra de como seguia a rivalidade contra o Corinthians, eliminado nos pênaltis na Libertadores, na canonização de São Marcos. O gol no final do jogo na derrota para o Flamengo por 2 a 1, no Rio, deixava o Palmeiras vivo na Copa do Brasil-99.
Felipão pretendia poupar quase todo o time no dia seguinte contra a Inter de Limeira, pelo SP-99. Ainda que, dependendo da combinação de resultados, o Palmeiras pudesse ser eliminado do Paulistão. A prioridade era a semifinal da Libertadores contra o River Plate. O time vinha moído. No domingo seriam seis jogos decisivos em apenas 12 dias.
Apesar de vivo em todas as competições, a crítica seguia pesada. Armando Nogueira escreveu em sua coluna que o “Corinthians foi muito melhor que o Palmeiras nas duas partidas” das quartas. E foi mesmo. E ainda cornetou o elenco alviverde que agradeceu a todos os santos (e Marcos…) pela classificação “Um dia o “Divino pode cansar de ser tão dadivoso” escreveu o mestre. Mas como o Divino é Ademir…
Paulo Roberto Falcão também não acreditava no Palmeiras. O time “revelou preocupante falta de imaginação” nos Derbys. “Uma equipe que pretende ser a melhor da América não pode tanto depender de uma jogada só” – a bola aérea.