Especial Libertadores-99: Vasco era favorito contra o Palmeiras, em 20/4/99
“Esta é a hora de o jogador dar carrinho em ponta de faca. É decisão!”. Felipão definiu assim o espírito do Palmeiras para o clássico do dia seguinte, em São Januário, pelas oitavas da Libertadores, contra o Vasco. O dono da casa era o campeão da edição de 1998 e chegava como favorito depois do 1 a 1 uma semana antes, no Palestra.
O Palmeiras treinou pênaltis. O Vasco, não. Felipão queria um time mais viril. Começando pelos seus zagueiros. “Hoje os beques querem sair jogando… No meu tempo de zagueiro, era só mirar na medalhinha no pescoço do adversário e dar uma pernada bem no meio dele”.
Ele esperava muita pressão no Rio. Por isso o clube não divulgou o local da concentração. Mas ele não se queixava. “Gosto de jogo assim com torcida contra. Se não for assim fica chato. O Vasco não teve tratamento VIP aqui no Palestra. Espero a mesma recíproca”.
O Vasco não teria o goleiro Carlos Germano, o melhor em campo no primeiro jogo, com lesão muscular na coxa. Além do lateral Felipe, expulso.
Felipão ainda não tinha achado o time ideal, nem o jogo. Mas apostava mais uma vez em Alex para ser o meia-atacante, no lugar de Jackson.