Esperança e presente de Natal
Palmeiras 0 x 1 Flamengo. BR-10. O primeiro jogo que o Gabriel viu o nosso time perder no estádio, a primeira derrota que vi com o Luca. Tempos sem muita esperança e equipe. Mas com o nosso time junto. Eles não acreditavam mais em Papai Noel. Mas ainda – e muito – no Palmeiras. Não era fácil. Como não foi fácil no Natal de 2005 convencer o mais velho que ele não existia. Tanto que meu primogênito e meu caçula dormiram na sala numa barraca só pra ver o Papai Noel descer pela chaminé. Esperei os dois desabarem na madrugada de 24 pra 25 para eu pisar com minha bota na fuligem e deixar uma marca de pé na lareira. Quando Luca abriu os olhos, ele viu e foi me acordar. “Babbo, o Papai Noel veio”! E deixou os presentes que não lembro mais quais eram. Mas esse Natal não esqueço. Quando dei um ano a mais de vida pro Papai Noel do meu filho. Quando ele acreditou mais um ano só. Como a gente precisa tentar sempre acreditar que ele vai vir. Não é fantasia. É esperança. De dias melhores como são no campo os de 2018-19 se comparados ao nosso time de 2002 a 2014. Se tudo está muito melhor agora quando parecia tudo pior, por que 2019 não vai ter um Papai Noel deixando uma marca só pra gente acreditar por mais tempo? Isso vale pra qualquer campo. Feliz pisada pra todos.