Espírito de Puma

Não gosto da frase “verde é a cor da inveja” porque parece prepotência que não combina com quem realmente não canta gol e muito menos conta vitória e título antes da hora.

E são muitos gols, vitórias e títulos pra contar.

Mas entendo e respeito o mote da Puma ao vestir o Palmeiras a partir de hoje. Ela quer chegar chegando como um Felipe Melo com responsabilidade, mas sem perder um César Sampaio que também chegava – mas com classe.

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A sintonia hoje pro público de 15 a 30 é FM – mesmo que ele já não seja sub-30. É Deyverson que parece um sub-zero. Mas é esse público que veste a camisa como os avós ou que se converteu pro lado verde da força que precisa não ser conquistado. Mas confiado. Contando nossa história que incomoda mesmo de tão rica. Vinda de gente que não nasceu assim.

A Puma também é assim. Ousada. Precisa ser assim ao chegar no clube que foi mais Adidas que qualquer outra marca. Precisa arranhar a alma de periquito e o espírito de porco.

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Conseguiu.

A camisa é bonita?

É como me perguntar se minha mulher e os meus filhos são lindos.

A campanha é excelente!

Porque mostra que realmente quem não gosta não usa verde.

É desnecessário pra quem usa. É impossível quem não é.