A presidente Leila Pereira discursou na tarde deste sábado (17) no clube social em encontro dos consulados do Palmeiras e falou a respeito de sua postura no comando do clube. De acordo com a mandatária, ela ocupa a cadeira máxima do Verdão para fazer história como a maior presidente que a instituição já teve.
– Não vivo do futebol, pois tenho as minhas empresas. Não preciso, financeiramente, de nenhum negócio ligado ao futebol. Estou aqui para colaborar com o Palmeiras e, sim, para ser lembrada como a maior presidente da história da Sociedade Esportiva Palmeiras. Esse é o meu objetivo. Já quebramos muitos paradigmas dentro desse clube, vocês sabem disso.
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Cobrada pela torcida pela falta de posicionamento em alguns episódios do Alviverde na temporada, a empresária rebateu as críticas e disse que não pode passar a imagem de uma pessoa “desequilibrada”.
– Então, isso é uma prova cabal de que eu não tenho medo de nada. Mas todos nós temos um limite. Eu não posso perder a linha. Eu sou presidente do Palmeiras, represento mais de 20 milhões. Não posso ficar aparecendo na imprensa como uma pessoa desequilibrada que eu não sou. O Palmeiras não merece isso. Pode ter certeza que estamos no caminho certo.
Ainda a respeito do tema, ela reiterou que se posicionou sempre que o clube foi prejudicado pela arbitragem. O Palmeiras emitiu nota oficial e enviou ofício à CBF quando sofreu com erros de protocolo contra o São Paulo, na Copa do Brasil.
Leila Pereira relembrou o episódio e afirmou que fez o possível dentro daquele contexto.
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– Todas as vezes que, realmente, acontecem erros objetivos, à exemplo da Copa do Brasil, nós fomos prejudicados de uma forma absurda. Eu me posicionei naquele momento. Eu fui à CBF. Eu, a única mulher dos 40 clubes de futebol. Peguei o microfone e falei o que tinha de ser falado. Conversei com o presidente da comissão de arbitragem e da CBF… gente, é o que se pode fazer. É estar sempre presente e questionando. Não tenho medo de nada e estou aqui para ajudar o Palmeiras.
Por fim, a presidente do Verdão deixou claro que não acredita que os erros sejam intencionais ou que seu clube seja perseguido pela arbitragem.
– Eu entendo que esses erros de arbitragem não acontecem somente contra o Palmeiras. Isso está disseminado em todos os clubes. Não acredito que existe algum complô contra o Palmeiras. Não existe isso. Tenho muito trânsito, entendeu? O Palmeiras é sempre muito bem recebido em todas essas entidades – concluiu.
Eleita em novembro de 2021, a empresária deu início ao mandato à frente do Palmeiras no final do ano passado e seguirá na presidência por, no mínimo, mais dois anos. Ao final, ela poderá concorrer pela reeleição.
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