Fácil. Fácil. Fácil! Soberano!

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Ficou baratinho. Poderia ter caído a república tricolor, mas ficou na média. Geralmente acaba em três ou quatro gols de vantagem. Nada tão diferente pra quem se habituou a sair da Pompeia com a certeza que lá é o pior lugar do mundo pra se visitar.

A mentalidade vencedora do europeu que acabou nos pés do jagunço com vontade sobrando. Amor pela bola acabou em DR com a derrota. Sobrou tempo de posse.

Sobrou chance da surra ser maior. Sobrou chance pra Deyverson fazer um golaço e ter seu tento surrupiado. Sobrou bola na trave quando o arqueiro estava batido. Sobrou Palmeiras no clássico que virou freguesia de caderneta e nota fiscal.

E como sobrou Dudu, mas ele sempre sobra. Mesmo quando inúteis tem tempo de sobra pra falar bobagem em profusão. Fez de tudo. Dono do jogo, dos últimos chocolates que a rivalidade viu. Notícia? Nenhuma.

Pedimos intensidade. Sobrou.

Desde o primeiro minuto, desde a primeira bola rachada. Ganhar o jogo nos mínimos detalhes. Supremacia pra todo e qualquer aspecto. Posso chamar de soberania? Em nove tentativas, oito conquistas. Eu chamaria de Soberano. No mínimo. Com responsabilidade.

Pedimos que entendessem o tamanho do jogo? Aos responsáveis, o mérito. Ao Mano. Fim do fantasma com vitória sobre rivais do G10. Um time com duas linhas de quarto e Dudu livre pra atacar. Uma novidade sútil e efetiva. Um time super intenso. Uma demonstração de quem há futuro.

Talvez atrapalhe o futuro do rival na próxima Libertadores. Libertador.

Não acabou o mundo. Não acabou a freguesia. Aumentou! A rede deste estádio balançou 24 vezes ao favor do verde neste confronto. O time que falhou bastante em 2019, deu um alô pro futuro. Deu um salve pra 2020. A torcida vem junto.

Porque ganhar o clássico não salva o ano. Faz mais do que isso.