Fases. São Paulo 1 x 1 Palmeiras

Foto: César Greco/Divulgação Palmeiras

O São Paulo começou o Choque-Rei como precisava iniciar tantos outros jogos nos últimos tempos. Na terceira chegada contra um desatento Palmeiras fez 1 a 0, aos 9, com Pablo, em lance de divididas vencidas por ele, Hernanes e Hudson.

O jogo começou assim. O Tricolor com mais apetite, vontade e necessidade de vitória contra o Palmeiras sem a dupla de zaga titular, a dupla de volantes, e o meia central. Cinco ausências que pareciam 11 pela sonolência da equipe.

Thiago Santos e Moisés não conseguiam dar dinâmica ao time e nem consistência defensiva contra Hernanes e Tchê Tchê. Quando Dudu inverteu com Scarpa e foi articular por dentro, a única chance verde pintou, aos 23, num belo tiro do último bem defendido por Volpi. E quase até o final do primeiro tempo que foi tricolor, com Antony e Pato bem pelos lados até sem a bola. Mas perdendo Pablo por lesão.

Felipão voltou com Carlos Eduardo no lugar de Zé Rafael, outro que devia. Daniel estreou na frente. Com menos de um minuto Deyverson quase empatou, não fosse Volpi em grande jornada – até então. O São Paulo respondeu na sequência e só parou em três ótimas defesas de Weverton.

As mudanças de Cuca não foram tão felizes. O São Paulo não teve a mesma força para se impor. Mas administrava a vitória até um daqueles lances que definem fases, aos 24. A que tudo dá certo para um time como tem dado para o de Dudu que chutou de canhota uma bola que resvalou em Reinaldo, subiu e bateu na trave e na cabeça de Volpi. Absoluta sorte do líder. Total infelicidade do São Paulo que tinha tudo para encerrar a invencibilidade impressionante rival.

A série invicta de 26 jogos em 1972-73 do Palmeiras no Brasileirão começou depois de uma derrota para o São Paulo e terminou com nova derrota para o Tricolor paulista. A série sem derrotas alviverdes desde julho de 2018 no Brasileiro parecia terminar mais uma vez no Morumbi.

Mas as nuvens carregadas seguem por lá. Sopradas desde a Água Branca.