Figueirense 1 x 2 Palmeiras, 31a. rodada do BR-16

 

Filho de um dos nossos goleiros em 1994 (Gato Fernández) na meta do Figueirense. Ex-lateral nosso que quase estraga a festa do bicampeonato da Copa do Brasil de 2012 (Ayrton). Rafael Moura que nos eliminou na Sul-Americana pelo Goiás, em 2010… Sai pra lá! A fase era boa mas tinha muito estraga-porco do outro lado. Com Fabiano e Egídio nas laterais, e Jean de volante, fomos para o jogo contra um rival na turma do funil.

Meias brancas são mais importantes que meias como Moisés e Cleiton Xavier! Juro. Foi assim em 1993. Em 2008, nos 5 a 0 na Ponte. Em alguns jogos eu me tranquilizo só de vestir meias brancas. Não sou supersticioso que isso dá azar danado. Assim como gritar gol antes e falar que já é… Toc-toc-toc! Bato sempre na madeira. Não tem isso não por aqui!

Teve um pênalti que eu marcaria do Caucaia no Dudu no primeiro tempo. Quase teve gol do Ayrton de falta desviada. Mas o monstro do Jailsão da Massa foi buscar no contrapé. Que homem! No segundo tempo, Porco Louco em ação, Dudu quase fez com 20 segundos. Jean merecia ter aberto o placar em rebote de mais um lateral cobrado pelo Moisés. Além de tudo que ele joga e da filhinha que é a coisa mais fofa cantando o nosso Hino, ele tem jogado com as mãos mais que muitos meias dos últimos anos. Ele quase marcou um golaço de letra. O Palmeiras já merecia melhor sorte. E teve quando o árbitro enfim marcou o braço do Bruno Alves no pescoço do Jesus. Além de pecado, pênalti. Que eu só vi mesmo na TV. Como o árbitro também poderia ter marcado outro no Rafael Silva.

 

Jean bateu no meio do gol. Logo depois o jogo parou até acenderem os refletores. Vitinho virou para o Inter no Beira-Rio. 2 a 1 contra o Flamengo. Festa no Scarpelli. E mais um gol de Jean, chegando em lance armado e carambolado de Gabriel. Como joga em todas e por todos o Jean! Uma das melhores contratações dos últimos anos. E das mais enroladas. O Fluminense desistiu umas duas vezes do negócio até batermos o martelo.

Foi uma festa, além do alívio. Jailson celebrando sozinho lá na meta, o Brasil verde abrindo o sorriso e quatro pontos sobre o Flamengo. Mas não deu nem dois minutos e gol do Rafael Silva, tantas vezes carrasco do Flamengo pelo Vasco. Falha rara do Jailson. Eram 34 minutos. Sete minutos depois acabaria o jogo no Sul, no mesmo momento e que Jailson fizera grande defesa em lance já parado por impedimento. Na prática, também acabara a partida em Floripa. Nessas horas que você sente a força de um time. Mesmo com o gol catarinense, em nenhum momento sofri como eu achei que morreria disso que me faz tão vivo como nos 3 a 2 contra o Inter, na Copa do Brasil de 2105. Quando o Andrei Girotto fez aquele gol de cabeça. Nosso ex-volante que em 16 de outubro de 2016 estava no Japão e viu de madrugada os jogos que ele não perdia do Palmeiras. Como o Verdão ainda não perdeu no returno.

Embora não esteja jogando tudo que já jogou e nem sempre foi reconhecido, segue muito líder. E cada vez mais forte. E mais perto. Com cheiro de verde. Com fedor de porco!