Fluminense x Palmeiras: a segunda das seis?

Henrique Dourado, o Ceifador, foi nosso em 2014. Batia pênaltis como Evair. Fez gols como Borja não faz. E no pior Palmeiras que vi (juro por Ademir da Guia que era pior que o do SP-80, das Taças de Prata de 1981-82, do BR-02, do BR-06 e do BR-12), ele era nossa esperança em um deserto de wesleys descompromissados e juninhos infantis).

Henrique, o nosso zagueiro campeão da Copa do Brasil-12 e do SP-08, foi para a Copa-14 como só Felipão parecia acreditar. Não é mais aquele que um dia foi com Keirrison para o Barcelona de Guardiola. Douglas também foi. Mas essa é outra história.

Como fez bonita Cavalieri que não tem jogado pelo Fluminense. Como tem jogado bem Gustavo Scarpa que tanto quisemos em janeiro. Como jogava bem o atacante Richarlison que tanto quisemos no meio do ano. Como algo me diz que ainda vamos querer o ótimo volante Wendel em dezembro. Do Fluminense que tem sido (e não sido) como tantos grandes brasileiros. Alguns bons jogadores – logo vendidos. Alguns bons jogos – logo esquecidos. E uma campanha aquém da bolada. Se é que foi planejada. Se é que se consegue organizar alguma coisa com esse calendário. Essa falta de dinheiro.

(E até mesmo quando sobra crédito…)

Cuca ainda não tem Mina. Faz muita falta. Sofre de saudades de Vítor Hugo. Sobretudo no jogo aéreo. Gostaria de ver o Tchê Tchê e o Jean e o Zé Roberto de 2016.

Não preciso nem lembrar o amigo do Leandro Donizete, o Gabriel Jesus. E não quero nem citar o Barrios que compramos em 2015 e está estreando agora em 2017.

Mas ainda creio em melhor campanha. Em melhor desempenho.

E acho mesmo que isso tudo começa domingo. No Maracanã de quase sempre tão doces memórias como as que outro dia o nosso Gabriel Amorim levantou.

É jogo para arrancar, Palmeiras. Se no campeonato ou cabelos, saberemos depois do apito final. E que não seja como aquele de 2009.

Eu acredito na segunda das seis vitórias pedidas pelo Cuca. E nas que vierem depois.