Grande vitória em Itu: 0 x 4 Palmeiras
(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)
Foi num chute de fora da área de Rincón, no velho Palestra, que o Palmeiras ganhou do Ituano e deu a primeira das três voltas olímpicas pela conquista do SP-94. O título mesmo viria no 1 a 0 seguinte em Santo André. O Derby seguinte vencido por 2 a 1 com golaço de Edilson foi a última celebrando o bicampeonato paulista.
Depois de 16 anos de fila, Luxemburgo ajudou o Palmeiras a enfileirar cinco títulos em apenas 18 meses.
Agora já são 11 anos sem paulistas. O que seria o inferno não fossem os 16 anos. Não fossem dois Brasileiros e duas Copas do Brasil desde 2008. Não fosse o estadual algo menor.
Mas jamais Paulistinha.
Sempre Paulistão. Sempre Palmeiras.
Para o Ademir da Guia e para o Darinta.
Para começo de conversa, foi muito bem o Palmeiras em Itu na segunda etapa contra o Ituano que foi campeão paulista há menos tempo (2014).
Não é o futebol ideal e nem parece a melhor equipe sem Bruno Henrique mais atrás no meio, com Lucas Lima tentando armar, Veiga aberto a partir da esquerda (mas de novo pouco produzindo no primeiro tempo arrastado).
Na segunda etapa, Luxemburgo fez o óbvio: apostou em Gabriel Veron na dele no lugar do entortado Veiga. O promissor garoto não melhorou muito o lado esquerdo, e foi fominha demais aos 6 minutos, quando tinha duas melhores opções para passar a bola.
Mas já estava 1 a 0 aos 4, depois de pancada de Marcos Rocha em lance muito bem iniciado por Luiz Adriano, em sua única boa participação. Willian o substituiria aos 16, 3 minutos depois do belo gol do redivivo Lucas Lima, mais atento e querendo mais jogo.
Tudo que o Ituano bateu antes e marcou foi definhando. Nem os generosos espaços à frente da área da marcação mais frouxa de Ramires (ainda fora de ritmo) foram aproveitados.
O toque de classe de um time que botou mais a bola no chão, se aproximou mais e jogou bonito depois foi mais uma invenção interessante de Luxa: Zé Rafael como segundo volante no 4-2-3-1 do treinador. Assim ele apareceu para fazer belo gol de calcanhar, aos 28, e roubando a bola no meio e depois servindo Willian para marcar o quarto, aos 32.
Segundo tempo muito melhor do que a encomenda para um Luxemburgo com fome. Ótimo começo para novas ideias. Ou nem tão novas assim.