Guia prático para palmeirenses em Buenos Aires
Prepara-se da melhor forma para que a única preocupação seja apoiar o Verdão
Se você já está na capital da Argentina ou está prestes a zarpar pra Buenos Aires, o Nosso Palestra tem dicas importantes para que sua viagem seja mais fácil e divertida. Enquanto o Palmeiras não está no gramado de La Bombonera, é tempo de conhecer melhor a cidade, comer bem e aproveitar os inúmeros pontos turísticos.
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Dinheiro, casa de câmbio e tipos de pagamento
O primeiro passo para uma boa chegada na Argentina é se preparar para o momento de trocar dinheiro. O câmbio praticado no Brasil e nos aeroportos, nos dois países, é pouco vantajoso. Nas ruas da capital existem os chamados “Blue”, com cotações mais positivas em relação ao real. A reportagem do NOSSO PALESTRA optou por agência brasileira na região da Rua Florida, com o valor de 144 ARS para cada real.
A Argentina aceita normalmente os cartões internacionais, bem como Nubank, Nomad, Wize, entre tantos outros, mas não tem a modalidade PIX, tão utilizado pelo brasileiro atualmente. Existem lojas e restaurantes mais tradicionais que só trabalham com dinheiro físico, e em moeda local. Dólar e real são recusados com alguma frequência.
Aeroportos, aplicativos de transporte e táxi
Buenos Aires tem dois aeroportos para chegada de vôos. O Aeroporto Ezeiza é o mais conhecido e está localizado a 47 km do centro. Para se deslocar até o centro, o trajeto dura em média 45 minutos. O Aeroparque (Jorge Newbery), muito conhecido pelos vôos domésticos, também recebe vôos internacionais e fica localizado em Palermo, a 4 km do centro.
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Existem duas formas de se locomover na cidade – sem contar com o bom e extenso transporte público – os táxis e os (poucos) motoristas de aplicativo. A proporção na Argentina é incomum para o padrão Brasil. Os clássicos carros pintados de preto e amarelo estão por toda parte, aos montes, e com preços combinados na conversa com o passageiro, sem uso de taxímetro.
A tarifa do aplicativo é mais baixa, mas por uma pequena diferença. Existe pouca oferta para uma demanda que também não é intensa. Em geral, um carro leva de 7 a 10 minutos para chegar até o solicitante, isso quando ele é encontrado, tarefa que também demanda um longo trajeto de paciência e tempo.
Clima hostil?
Por enquanto, não há qualquer repressão aos palmeirenses que ostentam suas vestimentas pela cidade. Acostumada a uma rivalidade severa, os residentes celebram o futebol, brincam com o jogo da próxima quinta-feira, manifestando apoio ao Verdão – no caso dos rivais do Boca, e outros zombando esportivamente. É possível circular com tranquilidade e sem maiores receios.
É possível sentir que o clima dos fãs de futebol está totalmente voltado ao duelo de quinta-feira. A cidade é íntima da competição e uma semifinal sempre será uma data especial. Fato também é que torcedores do Boca sabem que esse Palmeiras é um pouco do que foi o lendário time dos anos 2000 comandando por Bianchi e por conta desse aspecto colocam ainda mais expectativa no duelo.
Adaptadores e tomadas
O padrão de tomadas na Argentina é diferente do brasileiro e também do americano, então, seus carregadores muito provavelmente não vão funcionar sem adaptação – além de todas serem 220v. Caso você não traga do Brasil, encontrar não é tão fácil. Casas de eletricidade e ambulantes nas ruas mais movimentadas da cidade são as melhores alternativas. Vale lembrar que o nome a ser dito para o lojista é ‘enchufe’, sinônimo de tomada na língua espanhola.
Pontos de encontro
Encontrar palmeirenses não será tarefa difícil, há muito (mesmo) mais do que as 2500 vagas no setor visitante de La Bombonera na cidade. Os pontos turísticos de Buenos Aires serão palco de grande parte desse contingente entre terça e quarta-feira, véspera da partida. É esperado que a região do Caminito concentre um encontro de torcedores, em ação a ser divulgada em breve.
Enquanto isso, os ônibus de turismo, as regiões mais populares e os estádios de futebol – que são vários, vão dar o tom esverdeado que chegou para colorir a Argentina. Estima-se que, com a chegada dos ônibus e dos aviões, mais de 5 mil torcedores do Palmeiras estejam na capital do país na data da partida, mesmo sem ingressos.