Há exatos 35 anos, a torcida do Palmeiras adotava o porco como mascote
Apelido que era ofensivo foi exaltado pela primeira vez em uma vitória contra o Santos no dia 29 de outubro de 1986
Foi em uma vitória sobre o Santos por 1 a 0, no Pacaembu, há exatos 35 anos, que os gritos de ‘dá-lhe porco’ ecoaram pela primeira vez entre os torcedores do Palmeiras nas arquibancadas. O gol foi marcado pelo atacante Mirandinha. Desde então, o porco foi adotado como mascote não oficial da torcida até ser oficializado pelo clube em 2016.
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Antes de cair nas graças da torcida, o apelido era usado de forma ofensiva pelos rivais, que provocavam os palmeirenses utilizando o termo que era empregado contra fascistas na época da Segunda Guerra Mundial. Em 1983, João Roberto Gobbato, o então gerente de marketing do clube, sugeriu a ideia de adotar a alcunha pejorativa como mascote. A proposta não foi bem aceita entre os dirigentes mais antigos, mas repercutiu entre as torcidas organizadas e ganhou força, até ser entoada em gritos nas arquibancadas em 1986.
Na partida seguinte, torcedores levaram um porco vivo ao gramado e os gritos nas arquibancadas ficaram ainda mais fortes. Mais tarde, no mesmo ano, a Revista Placar publicou a histórica capa com Jorginho Putinatti, meia e ídolo do Palmeiras, carregando um porco no colo. A imagem ganhou muita repercussão e ficou eternizada.
Trinta anos depois, o porco foi finalmente oficializado como uma das mascotes do Palmeiras ao lado do periquito e recebeu o nome de Gobbato, em homenagem ao diretor de marketing da época.
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