O auxiliar técnico do Palmeiras, João Martins, será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, por conta de suas falas na coletiva de imprensa após o confronto contra o Athletico-PR, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, no dia 2 de julho. O assistente de Abel Ferreira foi denunciado nos Art. 243-F, e 243-F, §1º do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
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O auxiliar palmeirense será julgado na próxima segunda-feira, dia 7 de agosto, às 13h (de Brasília). Sendo enquadrado no artigo 243-F por “ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto.”, a pena pode ser a suspensão de uma a seis partidas. E, caso seja enquadrado no 243-F, §1º, a pena mínima será de suspensão de quatro partidas.
Além disso, as penalidades de suspensão decorrentes das infrações previstas pelo STJD poderão ser acumuladas com a aplicação de uma multa. O valor pode chegar até R$ 100.000,00 (cem mil reais) para a entidade responsável pelo infrator, sendo esta o Palmeiras.
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Na oportunidade, João Martins foi categórico ao apontar que o Verdão foi impedido de ganhar na Arena da Baixada pelas decisões incorretas em desfavor do time. Ele citou, ainda, que vencer o Brasileirão duas vezes em sequência seria ruim para “o sistema”.
– Entendemos que é ruim para o sistema o Palmeiras ganhar dois anos seguidos. Em toda Europa, há sempre dois ou três que ganham sempre porque são os melhores. Trabalham para ser os melhores dia a dia, que é o que fazemos – afirmou o assistente.
No dia seguinte a partida, a CBF emitiu uma nota oficial repudiando as falas do auxiliar técnico do Palmeiras afirmando que encaminharia vídeo para o STJD para que João que se explicasse:
– Equívocos de arbitragem, de jogadores, técnicos, acontecem em todos os lugares, inclusive e, principalmente, na Europa. São parte do processo, do mecanismo do futebol, que não é feito por máquinas. Portanto, nada justifica o que se viu ontem e que foi amplamente divulgado pela imprensa em todo o mundo. A CBF está encaminhando o vídeo contendo as declarações do profissional do Palmeiras ao presidente e ao procurador do STJD para que ele revele qual seria o esquema ou o sistema no futebol brasileiro que não permite que o melhor vença. – afirmava a nota
