Leila sobre candidatura à presidência do Palmeiras: ‘Gostaria, mas não adianta ter só desejo’
Conselheira está apta a concorrer à presidência, porém deixa claro que essa é uma posição do grupo político a qual pertence no clube
Leila Pereira, conselheira do Palmeiras, concedeu entrevista exclusiva ao NOSSO PALESTRA, via live no YouTube, e comentou sobre sua trajetória e prospecções dentro do clube. Ela foi a mais votada na eleição do conselho no mês passado e iniciou o segundo mandato.
– Fiquei muito honrada em, novamente, ser a conselheira mais votada da história centenária do Palmeiras. Na minha primeira votação foram 248 votos e dessa vez 387. Esses com 51 do meu marido, foram 12% do total de pessoas que foram votar. Um orgulho muito grande! – iniciou Leila.
– Tudo isso só ratifica a confiança que o associado tem no trabalho que nós temos desempenhado no clube. Nossa dedicação e nossa entrega. Fiquei muito feliz com uma votação tão expressiva. Ainda mais em um momento tão complicado da pandemia, que fez com que muitas pessoas não fossem votar, com medo – continuou.
Questionada sobre uma possível candidatura à presidência, a conselheira se esquivou de responder assertivamente, porém realçou que agora já é uma realidade viável.
– Vivo o hoje e o amanhã a Deus pertence. Gostaria de continuar sendo conselheira pra continuar colaborando. Não tem nada a ver forçar uma votação expressiva pensando em eleição para o cargo que for – disse.
– Com a minha reeleição ao conselho, eu poderia, estatutariamente, concorrer pela presidência do Palmeiras. Mas não cabe a mim sair dizendo se sou ou não candidata. Tenho que ser anunciada pelo grupo que pertenço (situação). Não vou pular etapas – completou.
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Apesar de não cravar com certeza a decisão de concorrer como presidente do Palmeiras, Leila revelou ser um desejo pessoal.
– É meu interesse pessoal. Meu desejo. Desejo de todo palmeirense e todo conselheiro. Se perguntar isso pra qualquer conselheiro do Palmeiras apto, tenho certeza absoluta que diriam que sim. O único que falaria não é o meu marido – confessou a conselheira, demonstrando vontade de ocupar a posição.
– Claro que eu gostaria (de ser presidente), mas não adianta ter só desejo. Tem que ter o apoio do seu grupo. Não é uma decisão individual, da candidata, é uma decisão de todo o grupo. E se for essa a decisão, claro que ficarei muito honrada – finalizou.
A eleição presidencial do Palmeiras ocorrerá em novembro deste ano e definirá o sucessor de Maurício Galiotte, que termina seu segundo mandato. Apesar de não declarar com convicção sua candidatura, Leila é apontada como uma das principais postulantes à vaga do atual presidente.
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