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Leila Pereira explica acordo para São Paulo jogar no Allianz Parque: ‘Sei o melhor para o Palmeiras’

Presidente explicou que tomou esta decisão para garantir a disputa do clássico contra o Santos na capital paulista

Leila Pereira (Foto: Cesar Greco)
Leila Pereira (Foto: Cesar Greco)

Em janeiro, o Palmeiras firmou um acordo com o São Paulo para a utilização mútua dos estádios Morumbi e Allianz Parque. Com isso, o Verdão entrou em campo na casa adversária diante do Santos e, na segunda-feira (13), o rival jogará na arena palestrina pelas quartas de final do Paulistão. Esta decisão, contudo, foi criticada pela torcida, mas, segundo a presidente Leila Pereira, a escolha era a melhor para o clube.

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Em entrevista à ESPN no Dia Internacional da Mulher, a empresária comentou o acordo com Júlio Casares, responsável pelo São Paulo. Segundo ela, a iniciativa surgiu para manter o Maior Campeão Nacional na capital paulista diante do Santos, pelo Paulistão, uma vez que o Allianz Parque não poderia ser utilizado.

– Deixa eu contextualizar. Quando nós jogamos com o Santos lá no Morumbi, nosso departamento de futebol nos consultou, que não poderíamos jogar no Allianz Parque e tínhamos algumas opções fora de São Paulo, Barueri, Canindé. O departamento de futebol preferia o Morumbi, e eu fiz uma pergunta (para a comissão técnica e departamento de futebol): “O que é melhor?”. A reposta foi jogar no Morumbi. Entrei em contato com o presidente Júlio Casares e ele disse: “Não tem problema, mas se precisarmos jogar no Allianz Parque, ok para vocês?”. Foi uma reciprocidade, falei: “Não tem problema nenhum”. A nossa rivalidade, vou lutar por isso sempre. Cabe ao presidente não fomentar violência, porque quero ver dentro do estádio mulheres, crianças, famílias, celebrando o nosso time. Não quero ver barbárie. Somos rivais dentro de campo. Fora de campo, nós dirigentes vamos fomentar o espetáculo, lugar pelo futebol. Tenho certeza de que essa é a posição do presidente Júlio Casares. Jamais foi da minha cabeça: “O Palmeiras vai jogar no Morumbi”. A presidente Leila Pereira não toma uma decisão sozinha, sempre somos nós, nunca eu. Foi uma decisão em conjunto pelo que fosse melhor para o futebol.

O acordo com o São Paulo, contudo, foi criticado pela torcida do Palmeiras. Nesta quarta-feira (8), a torcida organizada Mancha Alvi-Verde se manifestou contrária à utilização do Allianz Parque pelo rival. Para Leila, contudo, esta opinião não é decisiva.

– Gente, eu não administro o Palmeiras segundo nota de torcida organizada. Torcida tem de torcer. EU sou a presidente, eu dirijo o Palmeiras. Se alguém da organizada quer dirigir o Palmeiras, seja sócio, se candidate à presidente. Eu sei o que é melhor para o Palmeiras porque eu estou no dia a dia. Sei que o melhor para o futebol era jogar no Morumbi. Para isso, fiz um acordo justo, eles jogarem no Allianz Parque. O Allianz Parque é uma casa de shows, então não vejo por que um clube, mesmo rival. Eu vou cumprir o acordo. O São Paulo vai jogar no Allianz Parque. Não cabe a mim cuidar da segurança pública. Para coibir qualquer tipo de violência, vandalismo, a polícia tem de prender essa gente. Hoje é possível identificar as pessoas e proibir a entrada delas nos estádios. Eu sou adepta de acabar com a torcida única. Sou totalmente contra. Tem que ter. Mas isso depende das autoridades. Houve vandalismo, violência, pune essas pessoas. Não vejo punição nenhuma. A impunidade é a semente do próximo crime. Lá (no Morumbi) foi um sucesso, foi lindo. A gente tem de valorizar o espetáculo, nunca fomentar a rivalidade absurda, violenta. A rivalidade é dentro de campo – disse Leila.

O Palmeiras entrou em campo no Morumbi na primeira fase do Paulistão diante do Santos. Devido à utilização do estádio rival, o Verdão teria de pagar R$ 250 mil ao São Paulo pelo aluguel. No entanto, como o Allianz Parque será o palco das quartas de final entre os são-paulinos e o Água Santa, a diretoria palestrina não precisará arcar com o valor.

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