Luxemburgo promete repensar ‘estilo ofensivo’ do Palmeiras

Além disso, técnico do Palmeiras questiona se o Verdão tem peças suficientes para implementar uma ideologia ofensiva

Apesar da falta de criatividade e as três finalizações em direção à meta do São Paulo, que quebrou o jejum no Allianz Parque na noite deste sábado (10), Vanderlei Luxemburgo acredita que o Palmeiras vive uma fase mais ofensiva desde a partida diante do Bolívar, pela Libertadores.


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No entanto, após duas derrotas consecutivas contra elencos considerados inferiores, o comandante do Verdão destacou a necessidade de repensar o estilo de jogo para o restante da competição.

– A gente tem que fazer uma análise. Nós estamos querendo que a equipe fique mais aberta, jogue com mais criatividade e mais para frente. Porém, obviamente, para fazer isso você fica mais vulnerável. Estamos vendo que a coisa não tem funcionado como nós achamos que deveria. Tem que olhar com calma se a melhor maneira de jogar é essa, que eu implementei contra o Bolívar e Ceará – comentou, admitindo que a equipe costumava jogar priorizando o momento defensivo.

– Talvez temos que tornar a equipe menos vulnerável e jogar de uma maneira diferente, já que estamos com um número reduzido. Temos que analisar com calma o que vamos fazer, qual a melhor opção. Se é aquela que a gente tava tomando pancada, jogando feito, mas conseguindo o resultado. Ou essa que a gente está tentando adotar para a equipe ficar mais ofensiva, mas vulnerável – completou.

Ao relembrar outros trabalhos, marcados pela ofensividade, Vanderlei destacou a importância de analisar o elenco antes de definir uma ideia de jogo.

– Claro que quero que jogue bonito como as equipes que sempre coloquei no Palmeiras e em outros clubes que trabalhei. Mas temos que olhar o elenco com calma, as possibilidades, como está a condição dentro dos jogos – falou, deixando a entender que vai voltar ao antigo estilo nas partidas da Copa do Brasil e Libertadores.

– Como vamos jogar partidas eliminatórias, tenho que pensar nisso com muita calma. O torcedor tem que entender que não adianta falar ‘tem que tirar o Lucas, tem que tirar o Veiga, o Zé’. O elenco é esse. É o que temos. Todos que eles reclamam tem jogos bons e ruins. Estamos fazendo as coisas com a garotada. Não adianta, é outra realidade – arrematou.

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Por fim, Luxa voltou a questionar se o Palmeiras tem jogadores à disposição para implementar uma ideologia propositiva.

– Temos que continuar trabalhando com os garotos e com o elenco que nós temos agora. Precisamos achar e encaixar o que é melhor para o time. Reclamam que a equipe joga feio, mas temos que analisar se temos material pra jogar bonito – finalizou.

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