Mais Arrancadas Heroicas do Palmeiras

Hoje é dia de celebrar 75 anos de Palmeiras. 75 anos da Arrancada Heroica de 1942, quando o Palestra morreu líder e o Palmeiras nasceu campeão paulista.

Nesses 103 anos, tivemos viradas históricas como o 4 x 2 nos minutos finais contra o Flamengo, na Copa do Brasil de 1999. Clássico que inspirou o Palmeiras a vencer a Libertadores, menos de um mês depois.

Também tivemos Arrancadas Heroicas em conquistas de títulos. As cinco maiores:

Copa Rio-51: O Palmeiras já estava classificado no grupo paulista do torneio. Colocou time misto para a última partida da chave, quando fomos goleados pela Juventus no Pacaembu. 4 x 0 para o time italiano. Como segundo colocado, o Verdão teve de disputar a semifinal em dois jogos no Maracanã contra o favorito Vasco, que tinha 7 jogadores do Brasil na Copa-50. Depois de eliminar o campeão carioca, o campeão paulista voltou a enfrentar a Juventus. E ganhou o primeiro título intercontinental da história do futebol brasileiro.

Supercampeão paulista de 1959: o Santos tinha Pelé e o melhor ataque da história do estadual (151 gols!). Defendia o título de 1958. No returno, pontos corridos, abriu vantagem que o Palmeiras foi buscar nas últimas quatro rodadas. Quando o Palmeiras perdeu o clássico para o São Paulo, o elenco teve de torcer pelo rádio no vestiário do Pacaembu para o Guarani vencer o Santos. Terminaram empatados. O regulamento previa jogo extra. Foi 1 a 1. Novo jogo: 2 a 2. Na terceira partida, de virada, no Pacaembu, o Palmeiras venceu o Santos e foi supercampeão estadual.

Robertão-69: o Palmeiras ganhou o Ramón de Carranza e voltou cansado fisicamente ao Brasil depois de excursão pela África e Europa. Quatro dias depois de vencer o Barcelona em amistoso no Camp Nou, estreou no torneio nacional. Perdeu quatro dos primeiros cinco jogos do torneio nacional. O treinador Rubens Minelli foi pressionado. O diretor de futebol Gimenez Lopes o bancou. O Palmeiras engatou sequência de cinco vitórias no final da primeira fase e chegou pela terceira vez seguida ao quadrangular decisivo. Na última rodada, venceu o Botafogo por 3 x 1 e esperou mais 22 minutos para poder gritar bicampeão do Robertão, com a derrota do Corinthians para o Cruzeiro por 2 x 1, em Minas.

Paulista de 1974. Com seis jogadores servindo o Brasil quarto colocado na Copa na Alemanha, alguns deles mal utilizados e fora de forma por causa da Seleção, e Leivinha voltando de lesão, o Palmeiras foi apenas o quinto colocado no primeiro turno do Paulista. No returno, a Segunda Academia ganhou sete jogos e empatou três e conquistou o direito de disputar a final contra o Corinthians, que não era campeão havia 20 anos… Resultado: deu a lógica. Zum, zum, zum, era o 21.

Paulista de 2008: o Palmeiras era o 16º colocado na sétima rodada. Luxemburgo estava ameaçado no cargo. Marcos não jogava havia sete meses por lesão. O treinador resolveu apostar no anjo-guardião. Perdemos na volta por 3 x 0 para o Guaratinguetá… Mas não perdemos mais. Ganhamos 10 jogos e empatamos dois na primeira fase. Nas semifinais, com todo o gás, e nem com a mãozona imperial de Adriano, o São Paulo foi eliminado. Nas finais, a maior goleada desde 1902 numa decisão paulista: 5 x 0 na Ponte Preta.