Assim que fez as malas e veio para o Brasil fechar com o Palmeiras, em outubro de 2020, o técnico Abel Ferreira ganhou de sua esposa uma pulseira que continha suas iniciais (AF). Foi deste presente que partiu a ideia de criar uma marca própria, que, inclusive, já foi estampada na capa e nas páginas do seu livro “Cabeça Fria, Coração Quente”. Agora, a mesma aparece nas mangas da camisa totalmente idealizada por ele, produzida pelo clube numa edição limitada e lançada nesta quinta-feira (17/11).
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Numa parceria da sua assessoria de imprensa, a SMG Brasil, e a Agência Digital Thunder Mustard, o objetivo era o de chegar a uma marca icônica, que se aproximasse aos valores de Abel, tanto profissionais quanto pessoais. O primeiro passo nesse plano de trabalho foi enviar um pequeno questionário para pessoas próximas e íntimas ao treinador e ao próprio, para identificar seus traços de personalidade a partir da sua visão e das principais pessoas que o cercam.
Segundo o autor do livro “A emoção das marcas”, Marc Gobé, identidades devem expressar uma cultura apaixonada e motivada, e a percepção que o público tem das marcas está diretamente ligada ao fato humano por trás delas. Por isso, o ser humano Abel Ferreira precisou ser decifrado por parentes e amigos neste estudo para chegar o mais próximo possível à marca pretendida. As palavras liderança, comunicação e intuição acabaram sendo as mais ligadas a ele.
– A busca pela excelência, ou seja, o desejo incessante de fazer mais e melhor, a vontade permanente de aprender e inovar, de nunca estar satisfeito com o seu método. Essa é a principal qualidade que, para mim, o torna diferenciado dos demais treinadores – disse o analista de desempenho Tiago Costa, um dos auxiliares da comissão técnica portuguesa do Palmeiras, quando perguntado no questionário sobre quem era Abel Ferreira.
Todas as informações colhidas sobre a personalidade de Abel, como sua paixão também pelo automobilismo, por exemplo, foram importantes para construir a marca, como detalha Alexandre Souza, Head de Design na Thunder Mustard.
– Tudo começou na inspiração dele na pulseira que ganhou da esposa, o que foi nossa maior referência. Essa relação do Abel com a família é muito forte e latente. Na criação, agregamos o meio do campo, que é simbólico demais, onde tudo começa e tudo termina no futebol, onde é dado o pontapé inicial e para onde o árbitro aponta quando encerra o jogo. É muito representativo. Daí fizemos essa integração. As letras e cores foram inspiradas em inscrições em carros antigos, porque o automobilismo é uma outra paixão dele. Tudo tem uma simbologia – disse Alexandre Souza.
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