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Mauro Beting: 'Evair-94, Veiga-22'

“Nem nunca e nem sempre. É isso. Nem o melhor e nem o pior. Errar às vezes, assumir as responsabilidades SEMPRE”.

Raphael Veiga em ação no Allianz Parque (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Raphael Veiga em ação no Allianz Parque (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

“Nem nunca e nem sempre. É isso. Nem o melhor e nem o pior. Errar às vezes, assumir as responsabilidades SEMPRE”.

Veiga, eu não vou escrever nada melhor do que o que você já falou no acima no seu Instagram. Você já colocou muito bem. Como todos os pênaltis anteriores que entraram. Como o segundo gol quando vocês e os palmeirenses no Allianz jogaram como poucas vezes na história.

Mas não deu. Acontece. Time adversário qualificado. Tem arbitragem discutível. Tem a vida nem sempre justa. A favor e contra.

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Mas o que mais você precisa você conquistou. A gente.

Gente que é gente para estar contigo agora. Como você desde o seu avô é da gente. E não só está conosco. Você é a nossa melhor versão lá dentro.

Na Copa do Brasil de 1994, um ano depois de bater o mais importante pênalti desde 1914, Evair perdeu esse que nos eliminaria contra o Ceará.

E o Matador só acertava como você. E pra mim sempre acertará eternamente.

Que o final do ano seja como foi em 1994. E que daqui alguns anos, caso surja um batedor como você e Evair, e palmeirenses como vocês, eu também poste os seus pênaltis perdidos. E fale a mesma coisa. Com o mesmo final tão feliz como todo o seu começo e meio pelo Alviverde inteiro.

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