Mauro Beting: ‘Massa! Jailson não passa’
Eu chorei muito naquele abraço de Jailson com Prass. De Oberdan com Marcão. De Leão com Valdir. De meu pai comigo. Meu com meus Luca a Gabriel. Meu com meu amor. Abraço de um goleiro palmeirense com uma bola
Jailsão. Da massa. Invictus. Pantera Verde.
Escolha o nome. Escale o apelido. E estaremos em ótimas mãos. Mais uma vez. Na Academia de Goleiros palestrina, o capítulo dedicado a Jailson será tão querido e dedicado quanto ele. Uma linda história de amor. De Palmeiras.
Nascido entre rivais, a alma o levou a ser Palmeiras de berço. Tinha 34 anos e nenhum jogo pela Série A. Veio da reserva da Segundona para um time que pedia para ser rebaixado no BR-14.
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Sobreviemos. Em 2015 estreou. Em 2016 entrou numa frita. Saiu invicto. Saímos campeões brasileiros depois de 22 anos. E ele saiu no final do jogo contra a Chape aplaudido pelos 10, abraçado na volta triunfal por Prass, e realmente abraçado por 16 milhões de palmeirenses em fila saindo da fila do jejum. O Alviverde inteiro abraçando aquela segurança da Academia que nos deixou sonhar e dormir em paz. Em Palmeiras no pódio.
Eu chorei muito naquele abraço de Jailson com Prass. De Oberdan com Marcão. De Leão com Valdir. De meu pai comigo. Meu com meus Luca a Gabriel. Meu com meu amor. Abraço de um goleiro palmeirense com uma bola.
Vai ver que é por isso que temos tantos grandes goleiros nascidos Palmeiras, no Palmeiras, e que serão eternos palmeirenses. Eles abraçam a bola como se ela fosse o que é realmente: nossa como as taças. As vitórias. A linha atacante de raça. A defesa que ninguém passa, Jailsão da massa!
Obrigado, Jailson. A bola nunca vai passar por você. Pessoas como você não passam. Ficam.
Seu lugar será sempre conosco. Na meta. Na arquibancada. No nosso coração verde. Seguro como você. Apaixonante como sua história de Palmeiras.
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