Mauro Beting: ‘Maurício Galiotte’

Em campo, os troféus vieram e serão eternos como as glórias. No cofre, a austeridade foi recompensada.

Maurício, a gente se conheceu há 35 anos. Jogando bola. E torcendo pelo Palmeiras. Você fazendo as duas coisas muito melhor do que eu.

Tanto que você foi atleta. É sócio. Como diretor social nos reencontramos em um dos banquetes de aniversário que apresentei do clube. E ali você me ajudou demais. Como nos ajudaria com Paulo Nobre na reconstrução de um clube perdido como jogos e campeonatos até vocês chegarem em 2013. Quase caírem em 2014. E, com o Allianz Parque e a Crefisa/FAM, nos reerguerem como Palmeiras. Como sociedade esportiva.

Infelizmente, dois amigos queridos meus como você e Paulo divergiram no final de 2016. E muito. Compreendo algumas das discussões. Entendo alguns dos motivos. Muitas das emoções. E lamento a distância que eu, do meu pequeno tamanho, tentei de um certo modo compor.

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Não teve jeito. Nem jogo.

Mas teve ao final das contas ajustadas e bem administradas, uma ótima gestão. Sobretudo no pessoal. Ao resguardar funcionários do clube. Profissionais do futebol. E a histórias solidária da instituição.

Os títulos vieram mais do que o imaginado e mesmo planejado e investido. Eu não sonhava com um bi da Libertadores. Pensava ser bem possível ganhar um Brasileiro e uma Copa do Brasil. Acho até que mais estaduais eram possíveis.

Mas como cobrar mais?

Em campo, os troféus vieram e serão eternos como as glórias. No cofre, a austeridade foi recompensada.

Você deixa o cargo para uma presidenta cheia de interrogação e exclamação. Um dos motivos pelas rusgas e rugas entre você e Paulo. Com argumentos sólidos para cada lado. E para a terceira via. Que torço para que seja Láctea e estrelada como foi a da Parmalat.

Se será, nem Leila Pereira sabe. Mas o que você e Paulo Nobre fizeram, sobretudo no fortalecimento histórico da base multicampeã, e que deu frutos , filhos e faixas no time de cima, é para celebrar pra sempre.

Obrigado, Maurício. Ainda faltou segurar mais os treinadores. Faltou mais um centroavante. Um camisa 9…

Mas qual era mesma a camisa do Deyverson no Centenário?

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