Eu, como torcedor, tenho 12 anos na PB Kids com um cartão black na mão. Compro no Natal 19 centroavantes, 14 goleiros, 23 zagueiros canhotos, 6 preparadores físicos, 15 CEOs para o Palmeiras. E ainda subo todo o time sub-15 pro de cima. E faço contrato vitalício com o Endrick – o maior potencial de fora-de-série que o Palmeiras já teve na base desde a chegada dos primeiros imigrantes italianos.
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Eu, jornalista, macaco e porco velho, sei que o mercado não está fácil. Pedem ainda mais para quem tem a grana e os títulos na grama do Palmeiras. É preciso manter equilíbrio no elenco. Diego Costa é ótimo. Mas não é fácil em qualquer acepção. Goulart é ótimo, mas não é necessariamente o 9. Hulk seria maravilhoso. Mas já foi.
Eu, gestor de futebol, faria ainda mais bobagem. Mas posso cobrar mais ação para dar a Abel o que ele pede desde o Natal – de 2020! Aquilo que Luiz Adriano deixou de ser. Aquilo que ainda não é mas em muito breve será Endrick. Aquilo que não impediu o Palmeiras de ganhar duas vezes. E muito mais.
Entendo as ponderações da presidente. Compreendo a busca por quem também dê retorno financeiro. Mas sempre vou querer em qualquer campo equilíbrio também entre marmanjos e moleques. Entre maduros e iniciantes.
Está faltando um 9. Para ficar ainda melhor.
Noves fora, ainda está bom. Sem crise. Apenas cobrança.
Exageram os cornetas usuais do aporcalipse ao enxergarem o fim da picada e do Mundial a ausência do cara de área. Exageram os usuais torcedores de dirigentes ao defenderam com unhas e dentes no saco todas as medidas adotadas.
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