Me cative e me faça amar, Palmeiras

por FRANCO JUNIOR, jornalista e escritor.

Que saudade estava de acordar com frio na barriga. Que vontade estava de te ver jogar. Que necessidade sinto de torcer por ti.

Foi difícil ficar todo esse tempo sem te ver. E a espera foi tanta que dessa vez começo a te ver em um dia e só terminarei em outro.

Mas a espera, tenho certeza, valerá a pena. Só de sentir o coração pulsar com uma mistura de amor e tensão, sei que todo esse tempo sem te ver vai fazer ser ainda mais especial.

Como diria nosso amigo príncipe: Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.

E é bem assim que eu e todo palmeirense está: contando dias, horas e segundos para estar contigo outra vez. Logo quando está em jogo nossa obsessão.

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”, meu Palmeiras. E cada dia que acordo sou ainda mais cativado pelo amor que sinto por ti.
Não importa hora ou dia, o que quero é me vestir de verde, cantar o mais alto que conseguir e te ver jogar.

A batalha no Peru é mais um desses capítulos que escrevo em minha história de amor por ti.

“A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar”. E que esse choro continue a ser de alegria contigo, meu Palmeiras, pois “é preciso exigir de cada um o que cada um pode dar”.