Na contramão de outros clubes, Palmeiras pretende manter todo o quadro de funcionários
(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)
A escassez de receitas causada pela paralisação do futebol vem trazendo muitos transtornos aos clubes brasileiros, resultando, inclusive, na necessidade de redução de salários dos atletas profissionais e na onda de demissões em massa de outros funcionários das agremiações. No Palmeiras, por enquanto, esse cenário é diferente:
"Não demitimos e não pretendemos demitir nenhum funcionário. Além de clube de futebol, temos um papel social. O Palmeiras entende que a manutenção de empregos em um momento tão difícil quanto esse é fundamental para a sociedade e para as famílias que dependem desses salários” – afirmou o presidente Maurício Galiotte, em entrevista ao canal Fox Sports.
De acordo com o mandatário Alviverde a manutenção dos empregos vem sendo possível graças a receita do Sócio Avanti que, apesar de ter sofrido uma redução de 20%, ganhou ainda mais importância no cenário atual:
"Nos sabemos que nem todos os sócios poderão arcar com esse custo e respeitamos isso. No entanto, a manutenção desses empregos foi possível graças ao Avanti e aos sócios do clube social, já que uma grande parte das pessoas continuou contribuindo com o Palmeiras. Tenho uma gratidão enorme por todos”- completou Galiotte
O presidente do Verdão aproveitou ainda para agradecer aos atletas profissionais e a comissão técnica do Alviverde que aceitaram a redução de 25% em seus salários para que pudessem contribuir, de alguma forma, na manutenção dos empregos do restante do quadro de funcionários do clube.
De acordo com a assessoria do Palmeiras, atualmente o Verdão conta com um quadro de, aproximadamente, 800 colaboradores, incluindo funcionários que integram à Academia de Futebol, categorias de base e o clube social.