Não sei se é o Felipão. Mas ele sabe.
Não queria hoje Felipão no Palmeiras. Preferia Abelão que não pode. Mas eu quero sempre Felipão no Palmeiras. E ele pode tudo. Até quando parecia impossível na Libertadores-99 e Copa do Brasil-12. Até quando não é possível encaminhar para um rebaixamento no BR-12.
Mas mesmo o meu preferido da hora Abel Braga era aposta. Tudo é aposta na vida. No futebol, então, pode virar solução ou uma rima ruim e fedida com aposta. Eu gosto de Roger. Não rolou. Ainda poderia rolar. Mas não estava dando certo. E não se tem paciência.
Quero treinador bom independente do lastro, rastro, mastro, cadastro. Roger é. Não vinha sendo. Felipão lógico que é. Não foi nos últimos trabalhos. Mas o jogo vira. E de virada Scolari é mestre honoris causa. Vincit qui se vencit.
Em latim e latindo contra abutres do apocalipse e cães vira-latas. Sem Abelão poderia ser outro que está no Olimporco dos técnicos. Mas apostaria ainda menos em Luxemburgo HOJE pelo que não tem conquistado e pelo que tem dito.
Outro treinador? Dorival Júnior poderia ser. Mas já começaria mais cobrado. Como Gareca. Sampaoli é louco como nós. Bom nome. Mas não sei se para clube. E sei que estrangeiro em meio de temporada no Brasil é osso.
Zé Ricardo é bom. Mas treinador novo no Palmeiras AGORA é clamar pela inclemência e impaciência. Não rola. Jair Ventura, até pela filosofia de jogo, ainda menos.
Não sei qual seria o treinador ideal HOJE para o Palmeiras. Qualquer um. Menos um qualquer. Ainda mais Felipão. Ponto final. Reticências…
Não é o meu ideal HOJE. Mas sempre será o meu treinador. Jamais falarei mal dele no Palmeiras – ainda que discorde, ainda que discuta.
Felipão é pai. Discordo, mas respeito. Não gosto agora, mas amo pra sempre.
A palavra final é dele. Até porque de palavra e de final ele entende.