No Panamá, Palmeiras venceu mais uma sem precisar mostrar futebol

O confronto com a equipe do Independiente Medellín foi amistoso, moroso e cauteloso. Amistoso por competição, moroso por vontade e cauteloso pelo ritmo de jogo imprimido pelas duas equipes. Eis a equipe que entrou em campo no 1º tempo:

Weverton, Marcos Rocha, Thiago Martins, Edu Dracena e Victor Luis; Felipe Melo e Bruno Henrique; Scarpa, Lucas Lima e Hyoran; Willian.

Esse é o considerado time titular do Palmeiras para o duelo contra o Santos, no dia 19 de julho, dentro do Pacaembu, em partida que marcará o retorno do Brasileirão para os clubes. Talvez por cautela, pensando em escapar de possíveis lesões no esburacado campo do Estádio Rommel Fernandez, o time pouco mostrou ímpeto para marcar. Tanto que o gol de Bruno Henrique veio em rebote desviado de uma falta batida pelo próprio volante. Fora isso, apenas um chute de fora da área de Hyoran, que amassou o travessão. O ritmo do jogo foi tão lento que é difícil avaliar a volta de Scarpa e até mesmo a flutuação de Lucas Lima, que chegou a buscar a bola no campo de defesa, como gosta, algumas vezes. Vitória por 1 a 0 em tempo mais lento do que aqueles de jogo-treino.

A equipe que entrou em campo no segundo tempo foi essa:

2º tempo: Weverton; Mayke, Antônio Carlos, Nicolás Freire e Diogo Barbosa; Thiago Santos, Jean e Moisés; Artur, Deyverson e Dudu

A mudança de ritmo foi apenas nos confrontos individuais. Antônio Carlos, Thiago Santos e outros levaram e deram chegadas mais fortes na marcação. Algumas com olhares incomodados. O Independiente passou a marcar a saída de bola do Palmeiras, que se complicou um pouco no começo do segundo tempo. Emoção mesmo, apenas na falha de Nicolás Freire, que perdeu uma bola dentro da grande área, mas os colombianos não aproveitaram a oportunidade para empatar. Em compensação, Dudu soube aproveitar uma falha na saída de bola do Independiente para servir Deyverson, que marcou o segundo gol do Palmeiras na partida.

Difícil avaliar a atuação do elenco de Roger Machado. Impossível dizer que jogou mal, já que o habitual ímpeto de jogar não passou nem perto do estádio localizado no Panamá. Se há algum destaque para o confronto, é preciso falar que não pareceu ter valido de nada para dar ritmo aos atletas ou apresentar alguma novidade como alternativa, principais objetivos de amistosos como esse. Quem sabe para a comissão técnica alviverde, algo pôde ser observado. Eu acho difícil…