A nota do professor está baixa

Zé Mistério, grande narrador da webradioverdao.com.br, me questiona a respeito da nota que eu daria para o Cuca, e “se ele precisa estudar”?

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A pergunta se baseia no comentário que fiz pouco antes da demissão de Eduardo Baptista. Quando disse que o sério, estudioso e esforçado treinador palmeirense era aquele cara que estudava horas para tirar nota 6 na prova. Não era crítica. Certamente, não um elogio. Mas constatação para aquele momento em que, apesar dos 66% de aproveitamento em jogos contra rivais mais fracos, e sem Moisés, o Palmeiras não mostrava serviço. Ou um desempenho condizente ao invertimento feito – ou aos “gastos” do clube e da Crefisa, como gostaria de mustafar o Contursi.

Tirar seis não significa dizer que Eduardo Baptista é nota seis.  Assim como a média do sucessor hoje também não é a de Cuca como treinador.  Ele e o elenco podem tirar mais do que o 5 raspando que têm tirado. Cuca é mais experiente (óbvio), mais treinador (questão de opinião) e mais preparado para dar jeito e jogo a esse time.

Mas não tem conseguido. E não sei se conseguirá.

O que sei é que se fosse presidente do Palmeiras (sorte nossa que não sou) eu também teria trocado Eduardo por Cuca quando o eneacampeão voltou ao mercado, e quando o time não reagia com Baptista. Ainda hoje teria feito isso, apesar dos poucos feitos e frutos desde então.

Você pode dizer que é teimosia. Ainda prefiro questão de gosto. Prefiro Cuca a Eduardo. Como tem quem prefira pedir pizza portuguesa. Deve-se respeitar. Não necessariamente repetir.

Sigo com Cuca. Apesar dos pesares e placares. A nota de corte de Eduardo Batista foi severa, admito. Mas o melhor aluno da classe merece novas provas para melhor a nota sempre ótima.

PS: Foto em homenagem ao grande Jerry Lewis. O Professor Aloprado que nos deixou órfãos no domingo.