Nota quase oficial a respeito da torcida única
NOTA QUASE OFICIAL: A torcida é parte fundamental do espetáculo e, na visão do Palmeiras, qualquer partida deve ter a participação de todos. Sobretudo os que pagam muito caro seus ingressos no Allianz Parque. E quem não tem dinheiro, por obséquio, nem chegue perto do estádio.
No entanto, a segurança é um bem maior a ser preservado, e a Polícia Militar e o Ministério Público são as autoridades competentes (na teoria) para avaliar as condições de segurança de um evento, até porque são agentes ativos no processo, por mais que sejam cada vez mais passivos e permissivos.
O Palmeiras não tem elementos técnicos e nem coragem para discutir e/ou vontade para debater e para avaliar ou julgar as medidas de segurança recomendadas pela Polícia Militar ou Ministério Público e irá respeitar as orientações das autoridades competentes e da CBF. Por mais que sejam incompententes.
O Palmeiras lamenta profundamente que ainda tenhamos esse tipo de situação no futebol brasileiro, mas não é agente de segurança pública e não possui ingerência para posicionamento contrário. E nem vontade para fazer algo mais duro e necessário para preservar o real espírito do futebol, como também pouco faz para liberar o cerco ao Allianz Parque, elitismo sem fundamento que há três anos afasta o torcedor do clube, como também pouco tem combatido a ação de torcedores que levam a essa situação absurda. De todos os clubes.
De toda forma, o Palmeiras roga para que tenhamos um grande evento esportivo sem maiores intercorrências neste fim de semana, e desde já propõe que autoridades e entidades esportivas, de prática e de administração, se unam para buscar uma solução definitiva e satisfatória para o problema da segurança, que não passe por restringir os direitos de torcedores.
Cada vez mais sem direitos.
Cada vez menos torcedores.