O Botafogo, por Wesley Crowdfodeng, O Infiltrado

ESCREVE WESLEY CROWDFODENG

Preguiça de fim de ano

Do lado palestrino do clássico que já definiu todas as divisões nacionais, Alberto Valentim, o treinador que voltou a ser interino com a contratação de Roger Machado não dará descanso para os titulares. Mesmo já estando classificado para a fase de grupos da Taça Libertadores do ano que vem, ele não pretende realizar experiências. Pura balela. Como não será ele o comandante na temporada que vem Valentim pretende sacanear Roger. Poderia antecipar as férias dos atletas mais importantes. Afinal, ano que vem tem Copa do Mundo e o calendário de jogos começa antes e será mais apertado do que nunca. Não o fará. Com a desculpa que vale muito o vice-campeonato e o dinheiro que vem com a posição. Acredite quem quiser.

(Nota da redação. Nós aceitamos e acreditamos, seu mala).

O Botafogo não vive sua melhor fase (desde que Garrincha, Didi, Gérson e Jairzinho se aposentaram). Jair Ventura vive com um elenco na conta do chá. Mesmo assim, segue brigando por uma vaga na mais importante competição continental. Joga fechado atrás. Em um 4-2-3-1. Deixa a bola com o adversário. À espera de um erro fatal (e aposto que o sistema defensivo de vocês irá falhar pelo menos 997377476764 vezes nos 90 minutos). E para compensar a dificuldade em fazer gols lá na frente, o Alvinegro carioca leva poucos tentos atrás, com uma das mais sólidas retaguardas do futebol brasileiro.

Em suma, enquanto o time carioca briga ainda por um lugar ao sol, os Alviverdes já estão pensando na praia, no verão e nas peladas (em ambos os sentidos) de fim de ano. Isso já ficou claro diante do Avaí. E ficará novamente. No entanto, com a pouca efetividade do ataque visitante, o Palmeiras não será derrotado. A partida terminará num chato e sonolento zero a zero (como o título de 1972). Apesar de toda a preguiça verde de fim de ano.

Com ternura,

Wesley Crowdfideng

ESCREVEU WESLEY CROWDFODENG