O filho do Deyver: Palmeiras 1 x 0 Vasco

Deyverson não é e não será o 9 que o Palmeiras precisa. Mas pode ser o 16 para bolas e jogos como esse. Por ser o cara que os outros 10 gostam. Por ser um que tenta ser o que milhões também gostariam.

1º TEMPO – Jean, mais uma vez improvisado aberto pela direita, teve a primeira chance do jogo, logo aos 4. Mais não criou ele e o time com apenas dois titulares e um potencial (o estreante zagueiro Gómez, que fez ótima partida pela esquerda). O Vasco equilibrou o clássico, mas também pouco criou. André Rios ficou isolado, nem Pikachh deu a dinâmica necessária pela direita. Scarpa se lesionou sozinho, e Hyoran mais uma vez entrou bem, aos 44 de um primeiro tempo chocho.

2º TEMPO – Weverton também sentiu lesão e Jailson voltou à meta no intervalo. Mas não fez defesa alguma difícil. Fora uma falta de Pikachu por cima, aos 26, e também com Máxi López usando camisa mais do que Máxi, o Vasco voltou pior. Como anda difícil o Vasco voltar a ser Vasco. Longe do ideal. Também segue assim o Palmeiras. Mas pelo menos tem o anteparo de Felipão para dar guarida à equipe. E até estrela para Deyverson guardar o dele, aos 15. Quando o Palmeiras já estava melhor e mereceu vencer. Mas não merece mais elogios pela atuação pálida ainda que com o time alternativo.

CHANCES DE GOL – 4 x 4 primeiro tempo; Palmeiras 3 x 1 segundo tempo. TOTAL: PALMEIRAS 7 x 5.

BOTA-TEIMA – 19min. 2º tempo. Gómez cabeceia bonito e amplia. Antes, porém, bandeirinha marca posição de impedimento de Thiago Santos que não participou do lance mal anulado. O paraguaio estava na mesma linha. Lance difícil.

O CARA – Gustavo Gómez. Estreia segura e com lance de gol mal anulado.

TÁTICA – Palmeiras e Vasco no 4-2-3-1.

NOTAS DO JOGO – PALMEIRAS 6 X 4 VASCO – JOGO NOTA 5

O CHUTE INICIAL – 2 X 1 PALMEIRAS(palpite do bolão)

NO FRIGIR DAS BOLAS – Felipão vai ganhando como Felipão. Vasco vai se perdendo como em outras temporadas.