O gol de Diego Souza contra o Galo: 29/11/2009
O golaço de Diego Souza.
BR-09. Palestra. 29 de novembro. O Palmeiras precisando vencer o Galo para manter o sonho que parecia real rodadas antes de mais um Brasileiro. O título havia estado nos nossos pés. Como Vagner Love apareceu na cara de Carini para marcar o gol. O ótimo goleiro uruguaio, que até reserva de Buffon foi na Juventus, conseguiu evitar o gol na dividida, depois da bola mal recuada por Éder Luiz.
A bola sobrou lá na intermediária. Na narração de Odinei Ribeiro, e no sentimento de quase todos os presentes, já não tinha mais onde acontecer alguma coisa. Como nem Libertadores, ao final daquele campeonato, o Palmeiras de Muricy conseguiu.
Mas Diego Souza arriscou. É do jogo. É do Palmeiras.
A bola subiu como só vendo na imagem. Como se fosse um Robinho do futuro no Allianz Parque, em 2015. Um Dudu de 2017. Alguns outros antes, certamente muitos depois.
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Vencemos mais uma vez o Galo. Perdemos mais um campeonato que parecia ganho, em 2009.
Mas sempre vai ficar essa bola que por quatro segundos viajou para a eternidade de Diego Souza. O mesmo meia que que, três anos depois, por sete segundos, pelo Vasco, na Libertadores de 2012, com Fernando Prass na meta carioca, perdeu um gol 1999 vezes menos complicado de marcar contra eles.
É do jogo. Não foi do Palmeiras.
Mas esse gol espetacular de 2009 ficará sempre na memória do 29 de novembro. Exatamente três anos de o meu pai partir. Naquele mesmo ano daquele lance do Diego Souza no Pacaembu em que o Cássio…
O jogo sempre pode ser virado.