O hospital do Palestra na Gripe Espanhola de 1918

A Gripe Espanhola afetou 2/3 da população paulistana em apenas dois meses de 1918. A letalidade foi muito maior do que o Coronavírus. Quase 30% da população mundial foi afetada. Mais de 5% morreram. Em São Paulo estimam-se 6 mil mortos.

Tudo foi fechado. Ou parado. Cemitérios ficaram abertos 24 horas. Carroças chegavam a levar vários corpos para enterros também porque os velórios acabaram proibidos. O serviço funerário não tinha como atender aos vários chamados nas residências.

Algumas entidades ajudaram como podiam no atendimento aos pacientes. Os clubes Paulistano e Palestra Italia foram algumas delas. A sede social palestrina, na rua Líbero Badaró, no centro da capital, virou hospital improvisado.

A foto do texto do livro oficial do centenário do Palmeiras, escrito por mim, fala da maior conquista do clube em 1918.

Algo que todos os clubes podem repetir agora.
Se necessário for.