O melhor está vivo: Palmeiras 1 x 0 Ponte Preta

Nunca antes da história deste Paulistão os semifinalistas chegaram tão mal ou tão por baixo.

O Palmeiras já não tinha Dudu. Perdeu Gabriel Veron e Viña. Não achou um armador entre Lucas Lima, Scarpa, Raphael Veiga e ainda não pode apostar em Alan.
Mas o time enfim acertou o pé e a ideia ao apostar na base de Patrick de Paula e Gabriel Menino no meio, com Ramires ainda buscando seu jogo no 4-3-3 de Luxemburgo.
Se faltava Roni acertar o pé e Willian ser eficiente como é, sobrava o excelente Ivan na meta da Ponte no ótimo primeiro tempo palmeirense. Foram oito oportunidades alviverdes até Patrick chutar a bola que desviou em Wellington Carvalho e fez justiça ao melhor time em campo, aos 45 do primeiro tempo.

Na segunda etapa, Moisés mais uma vez deu mais gás e força ao ataque da Ponte Preta, aproveitando-se da cabeça de área ainda exposta do Palmeiras. Weverton faria mais uma defesa importante em lance de Roger. Mas foi Ivan (mais uma vez) e o travessão (de novo) que impediram o Palmeiras de ganhar por um placar maior e merecido. Criou 12 chances contra 6 da Ponte.

Se não foi tão eficiente no segundo tempo, foi mais time. É mais time que o rival. Tem mais time e mais elenco que o Corinthians.

Mas é final. É Derby.

É muro mesmo.

Hoje, domingo, chuto 55% de chances para o Palmeiras, 45% para o Corinthians.

Mas isso durante a semana a gente conta melhor.
Se o passado recente tem sido mais corintiano, o histórico em decisões é mais palmeirense.