Somos jornalistas, não porta-vozes
O Nosso Palestra é como o Palmeiras. É de todos. Não tem dono do clube. E muito menos da “verdade”. Ainda mais em matérias interpretativas.
Se o Nosso Palestra descobrir esquemas, falcatruas, favorecimentos, ele publica. Desde que tenha fatos, não falsos. Desde que tenha provas e não apenas o provável.
Respeitando as opiniões. Expondo as próprias – não as terceirizadas, jamais as da talibancada.
Defendendo o Jornalismo tanto quanto o Palmeiras. Palmeiras que nos trouxe ao Jornalismo. Palmeiras que não pode nos tirar da busca da melhor versão possível dos fatos – e não da “verdade”, que não existe. Como a isenção pura, a imparcialidade total, a independência plena.
O Nosso Palestra tem compromisso com o palmeirense. Mas não é porta-voz da torcida, porta-saco de cartola, porta-berro de atleta.
Não é “isentão” – precisa ser isento. Não “passa pano” – nem vergonha por tentar ser o mais equilibrado possível. Não “paga-pau” de ninguém. Não é “enrustido” torcedor de outro clube – é assumido palmeirense como todos e tantos. E ninguém é mais do que ninguém. Comparar tamanhos e potências é infantil. E, aí sim, inferior. Menor.
O Nosso Palestra não crê em teorias da conspiração. Nem da conspurcação. Apura, reporta, relata, recupera fatos. Mas não é marechal para fazer campanha nem mastro para empunhar bandeira.
Acredita no princípio básico do Direito da suposição da inocência. Por mais inocentes que possamos parecer ao crer que a princípio todos são inocentes. Mas certamente não são todos culpados.
Ser responsável é não dar bola a todas as teorias mesmo com fatos que possam colaborar para as suposições. Do mesmo como repudiamos Esquema Parmalat, Esquema Kia, Esquema Crefisa ou qualquer derrotismo rival, também não podemos descambar na velha vala comum do vale-tudo.
Palmeirense não sai de campo. Vai à luta que o aguarda.