O Santos, por Wesley Crowdfodeng, o Infiltrado
ESCREVE WESLEY CROWDFODENG, O INFILTRADO
(Um cara que ninguém gosta, mas paga as nossas contas)
A palavra do pastor
No campeonato brasileiro é assim. Todo jogo é decisivo. Neste sábado, Palmeiras e Santos se enfrentam em um clássico importantíssimo. Para descobrir quem será o vice-campeão nacional (NR; PODEM XINGAR). O Peixe tem 44 pontos. O Alviverde, um a menos. E ninguém vai conseguir se aproximar do líder da competição.
O Alvinegro Praiano vinha invicto na Libertadores. Até cair em casa para o Barcelona genérico. Agora, vem com sangue nos olhos para derrotar seu oponente. Uma rivalidade que vem crescendo nos últimos anos com as inúmeras partidas importantes e decisivas disputadas entre eles.
Levir Culpi escala seu time em um 4-2-3-1 clássico. Sem grandes invenções. MMAlisson é o responsável pela marcação e por distribuir entradas duras. Tem jogado mais do que sabe (o que não parece ser o caso de ninguém no Palmeiras de vocês. O Zé Roberto santista – Renato – que deve se recuperar de lesão e jogar. Desde o século XIV ele dá o toque de categoria que vocês nem sonham em ter. Na direita, joga Copete. Centralizado, Lucas Lima, que dizem já estar acertado com vocês pro ano que vem (sugiro que o Alexandre Mattos chame o Matheus Salles para sacá-lo do bolso na milésima entrevista de apresentação de jogador desde 2015). Garanto que tentará fazer um ótimo jogo pra arrancar ainda mais dinheiro da patrocinadora mão aberta (ainda mais depois das decepções dessa temporada). Na esquerda, Bruno Henrique, o recordista nacional de cuspe à distância e um terror para quem for o marcar. Na referência, o pastor artilheiro. Ricardo Oliveira. Ele e a torcida santista tem fé que pelo menos um gol ele marcará, além de arrumar algumas tretas com o Prass. E não duvide. Palavra de pastor tem poder.
Individualmente, o Peixe é superior. Coletivamente também. E apesar da recente boa fase de vocês, não vai ter chute espírita (olha o sacrilégio, diria Ricardo Oliveira) do Egídio que os salve. Ou gol perdido que nem aquele do Nilson, em 2015. O Santos vai vencer o clássico. Com força, foco e fé. Aliás, com mais fé do que futebol. Mas o que já é suficiente pra deixar vocês bem atrás na classificação. E fazer o Cuca acordar do seu devaneio de ainda conquistar o título.
Com ternura,
Wesley Crowdfodeng
ESCREVEU WESLEY CROWDFODENG, que cuida da TI aqui do site. Por isso…