Obrigado, Zé

Meu discurso como mestre de cerimônia na despedida de Zé Roberto:

Bon dia, Allianz Parque. Feliz 2019, palmeirenses. Maravilhosos 23 anos de carreira multicampeã, Zé Roberto.

Desde o Pequeninos do Jóquei até pendurar as gigantes chuteiras no maior campeão do Brasil. Como você também é campeão por tudo que jogou aqui dentro. Por tudo que se joga fora. Por tudo que inspira, por todos que transpira. Por todas as cores que defendeu, armou, atacou e honrou desde 1994.

Por todos os colegas que viraram amigos. E que agora vieram abraçar o Zé Roberto do Palestra de São Bernardo ao Palestra Italia.

Que surjam no gramado em que o Zé Roberto o aguarda os amigos do Zé.

(Então chamei o time adversário e o Palmeiras de todos os tempos, os treinadores Rubens Minelli, Dudu e Wanderley Luxemburgo. E então pedi palmas e a chegada do Zé Roberto):

A vida do Ze Roberto recomeçou mesmo aos 40. No Palmeiras que ajudou a se reerguer e a erguer a Copa do Brasil e o Brasileiro que ninguém tem mais.

Não será fácil outro jogar até os 43 anos. Mas difícil mesmo será jogar um minuto como você. Na bola, não pela boca. No modo mudo você ganhou o respeito do mundo da bola. No peito cheio e na barriga zero você também nos conquistou.

O vovô-garoto que aos 42 anos deu um carrinho contra o Cruzeiro no Brasileirão de 2016 que foi ao mesmo tempo o gol e a defesa do enea.

Esta é a hora de bater palmas para quem bate o coração por nós. Melhor: vamos bater no peito do seu companheiro.

Esse é 10. Ele é deca. É o Zé!

Palmeirenses, batam no peito do companheiro ao lado e gritem. O Zé Roberto é grande. Au, au, au, O Zé Roberto é animal!!!

Zé Roberto, quando eu crescer eu quero ser um jovem como você.