Obsessão é Palmeiras, não Libertadores
O Boca Juniors volta aos trabalhos de pré-temporada hoje. Espera pro Tévez. Pensa em pelo menos mais dois reforços além de Ábila para o comando de ataque desfalcado do goleador Benedetto (volta apenas em junho de lesão) e de Buffarini para a lateral-direita. O capitão Gago só retorna de lesão em abril para a cabeça da área.
Líder da Superliga na Argentina, o Boca oficialmente trata a Libertadores também como “obsessão”. Está no OLÉ de hoje: “Boca quer um elenco para conquistar o torneio local e a OBSESIÓN Libertadores”.
Maior vencedor da competição neste século, segundo maior da história, o hexacampeão nos superou em 2000 nos pênaltis e, em 2001, além de Riquelme, teve Rubaldo Aquino para nos tungar na Bombonera, na primeira semifinal. Quando Guillermo Schelotto, o treinador de hoje, era um chato atacante então.
Clube que merece todo o respeito. Como também nós que enfiamos 6 x 1 em 1994 com Menotti e tudo, na maior goleada sofrida pelos xeneizes em partidas internacionais.
Esse deve ser o nosso espírito e nosso jogo. Pra dentro deles. Pra cima. Avante.
Mas sem “obsessão”. Pode estar no canto da torcida. Na camisa. Mas não precisa estar na alma e nem na mente.
Obsessão é o Palmeiras. O resto é fissura.