Abel brigou, reclamou e se decepcionou. O Palmeiras nunca teve tempo para treinar. Nunca pôde trabalhar como o treinador gostaria para ter um bom futebol. Não precisou de muito tempo para jogar um futebol impactante em 22 ou ganhar duas Libertadores seguidas, mas os dias sem recuperação um dia iam custar caro.
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Dudu marca em treino do Palmeiras
Aos poucos, o rendimento caiu. O Palmeiras viu os adversários ganharem espaço e força – podendo até criar distância para o time. Lutou e brigou por Copa do Brasil e Libertadores, mas caiu para dois dos grandes favoritos que, na época, jogavam melhor.
No caminho certo por linhas tortas, o Palmeiras poderia estar desacreditado, mas conseguiu se manter na briga pelo Brasileirão. E agora tem um trunfo que nenhum dos outros concorrentes possui: o tempo.
Sem competições, sem foco dividido, com jogadores recuperados e um elenco mais qualificado, o Verdão pode trabalhar com calma. Pode ter dias de folga quando necessário, pensar apenas no próximo jogo e ter estratégias para 90 minutos que aumentam a chance de um título.
Enquanto Botafogo tem outras coisas em mente, Fortaleza também e Flamengo está abaixo, o Palmeiras tenta emplacar para assumir a liderança o quanto antes. E quando isso acontecer, o time não vai querer largar.