Opinião: ‘Grandeza de clube é entender que sua pior versão é páreo para a melhor dos outros’
Esse não é, definitivamente, a melhor versão do Palmeiras, tampouco a melhor de Abel Ferreira ou mesmo da década, mas você já parou pra pensar que ela, com pouco futebol, e muitos percalços, lidera o Brasileirão contra a melhor versão de alguns de seus principais rivais?
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Esse é o melhor Botafogo que a minha geração assistiu, como também deve ser o maior Fortaleza da história e um dos bons Flamengos. É, também, o Brasileirão que tem o Inter mais impressionante em um só turno, e mesmo assim, contra tantos times poderosos, o líder é? Sim, claro que sim.
A grandeza de um clube é ser maior que as fases, que as pessoas e que os momentos, é essa existência quase mística, não justificável, uma dose de divino. Ninguém aqui consegue explicar, mas é mais um episódio do Palmeiras surgindo no final, com métodos bem pouco fluidos, conseguindo prevalecer sobre os outros.
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É preciso admirar muito essa camisa, porque ela segue ganhando jogos à fórceps, na marra, na força bruta, da mesma forma que ela segue impedindo gols muito possíveis, entre outras coisinhas desse esporte desgraçado de bom. Sinto e lamento por quem acha que o futebol é só o campo e só a bola, uma ciência exata.
Restam 3 rodadas e tudo pode mudar, mas que é bom demais torcer por uma entidade cuja grandeza é tão brutal quanto a do esporte para o qual se dedica, isso é. Sorte daqueles – nós todos – que escolhemos sofrer e celebrar usando verde e branco.