Opinião: ‘Palmeiras deveria usar queda como trampolim, não como âncora’
Verdão precisa resolver problemas com urgência em reta mais decisiva da temporada até aqui
O Palmeiras está com problemas e isso é algo notório. Vivendo a fase de maior instabilidade sob comando de Abel Ferreira, precisa corrigi-los com pressa se quiser se manter vivo na Libertadores depois de sair perdendo a disputa por uma vaga nas quartas do torneio para o Botafogo. A queda do time na Copa do Brasil deveria ser utilizada como trampolim, não como âncora.
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Uma oscilação durante uma longa e intensa temporada é algo absolutamente normal, o problema é quando isso se torna algo frequente. Nos últimos dez jogos disputados, o Palmeiras venceu somente três, perdeu cinco e empatou dois, além de ter sido eliminado da Copa do Brasil pelo Flamengo nesse meio tempo.
Queda essa, inclusive, que deveria servir como impulso para que a equipe buscasse e entregasse mais diante do Botafogo. Mas não foi o que aconteceu. Está faltando conexão entre os jogadores, entendimento de Abel Ferreira e comissão para que o time se adapte aos diversos jogos, estratégias que façam sentido.
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Hoje o Palmeiras vive uma situação problemática que vai da ideia à execução. A constância tão elogiada nas últimas temporadas não existe mais, o poder de reação ficou menor, mais condensado, independente do fator casa. O time não é o mesmo de antes e precisa se reencontrar.
Derrotas e eliminações fazem parte, mas é necessário que elas aconteçam com o time de pé, lutando para se manter ali. Infelizmente nesse momento tudo está sendo utilizado como uma âncora que puxa o time para baixo.
Ainda há tempo e chance, afinal, se trata do Palmeiras. Ainda há elenco, ainda há esperança. Mas, para que os torcedores confiem, é preciso que a própria equipe dê esse exemplo. Uma confiança que vá além da palavra e seja aplicada no gramado. 90 minutos são muito longos no Allianz Parque, então que não seja uma espera negativa.
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