Opinião: Palmeiras garantiu manutenção de principais jogadores, mas e os reforços?

Verdão tem um planejamento traçado, mas ação reduzida no mercado traz preocupação à torcida

O Palmeiras tem um planejamento claro e traçado para 2023. Manter a base do time multicampeão nos últimos anos, se desfazer de atletas considerados negociáveis e, só depois de tudo, contratar novas peças. As primeiras duas etapas estão quase completas, mas a última, e talvez mais importante para o time ter êxito esportivo na nova temporada, segue estagnada.

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Até o momento, oito jogadores já renovaram com o Maior Campeão Nacional, sendo Dudu o mais recente e principal. O atacante é peça-chave da equipe desde que chegou, em 2015, e manteve o desempenho em alta sob o comando de Abel Ferreira. Afinal, foi o único que atuou as 38 rodadas do Brasileirão e se consolidou como um dos principais nomes da conquista.

Entre os demais, Rony e Veiga se destacam. Os jogadores também são titulares e ocupam posições de destaque no elenco palestrino, uma vez que o atacante foi o artilheiro do time no ano, enquanto o meia marcou gols importantes na final do Paulistão e no Campeonato Brasileiro.

Enquanto isso, saídas foram encaminhadas, como é o caso de Jorge, anunciado pelo Fluminense, Wesley, que deve ser emprestado ao Cruzeiro, e Lucas Esteves, a caminho do Fortaleza. Outros nomes ainda estão indefinidos, como Breno Lopes e Carlos Eduardo, mas o planejamento com as peças negociáveis está em dia e correto. Afinal, são atletas que pouco correspondem em campo e não conseguiram se firmar em anos de clube.

Contudo, a etapa das contratações ainda não chegou. Ainda mais com as saídas, fica nítida a necessidade de novos nomes no elenco. No ataque, por exemplo, Giovani é um nome considerado pronto para ocupar o lado do campo, mas ainda é jovem e não pode ser a esperança de gols em um jogo difícil. Bruno Tabata, por sua vez, terá a dura missão de substituir Scarpa no meio-campo, mas ainda não está 100% adaptado ao futebol brasileiro.

Assim, a saída mais coerente é buscar novas peças. Não seis ou sete, mas uma ou duas. Nomes que podem chegar para resolver, brigar pela titularidade e ajudar a equipe quando necessário. Afinal, sem peças de reposição à altura, é cada vez mais difícil disputar títulos importantes. E, cada vez mais, Abel se consolida como fundamental e maior da história.

Base? Ótimo caminho, mas para projeto. Os que estão lá? Nem todos têm condições. É necessário olhar com carinho para o mercado, procurar opções, porque elas existem. O trabalho deve começar já para, na janela que começa no dia 11 de janeiro, ser consolidado e, assim, a temporada não ser desperdiçada.

No dia de hoje, Palmeiras precisa de novos nomes. No dia de amanhã, espero que eles cheguem.

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