Organização, vontade e velocidade: o sistema defensivo de Cuca em análise

Nesta semana, eu trouxe aqui o texto ‘Como o Palmeiras jogou com cinco atacante contra o Coritiba’ em que analisei como está funcionando a organização ofensiva do Palmeiras no momento da conclusão das jogadas. Agora aproveito para falar sobre o sistema defensivo de Cuca.

As semanas de treinamento que o técnico tem utilizado para dar corpo ao time parecem estar surtindo efeito. Analisando alguns trechos do duelo contra o Coritiba é possível identificar como o Palmeiras se comporta defensivamente e o quanto a tão trabalhada compactação da equipe para diminuir os espaços de criação do adversário tem melhorado. Vamos aos três pilares da defesa alviverde.

VELOCIDADE: o primeiro ponto a ser abordado é a velocidade com que o time do técnico Cuca busca recuperar a bola. O zagueiro Edu Dracena cansa de repetir em suas entrevistas que o sistema defensivo envolve todos os jogadores, inclusive atletas de ataque. Nesse trecho que vamos acompanhar abaixo, perceberemos o quanto a equipe do Palmeiras impede a criação de jogada do Coritiba fechando os espaços ainda na origem do lance.

VONTADE: agora vamos perceber que não importa onde a bola esteja, o pedido do técnico Cuca é de atacá-la e recuperá-la em vez de recuar a marcação e reorganizar a equipe atrás da linha da bola esperando o adversário. Pelo trecho que vamos acompanhar abaixo, a ordem é não deixar o adversário respirar.

ORGANIZAÇÃO: para concluirmos nossa análise da evolução defensiva do Palmeiras, vamos observar a compactação das linhas, fator fundamental para bloquear a transição ofensiva do time adversário e fazê-lo desperdiçar ataques.

É bem verdade que o sistema defensivo funcionou diante do Coritiba, que tem um dos ataques mais frágeis do Brasileirão e luta contra o rebaixamento, mas não se pode deixar de valorizar um jogo sem levar gols nesse Campeonato Brasileiro, já que essa foi apenas a 7ª partida em 24 que o Verdão deixou o gramado sem ser vazado. A próxima prova acontece nesse domingo, contra o Fluminense, no Maracanã. Uma equipe muito mais forte e, além de tudo, jogando dentro de seus domínios.