Fernando deixou o Palmeiras em 2018 (Foto: Divulgação)

Palmeiras deseja retorno do atacante Fernando, do Shakhtar Donetsk

Aos 23 anos, Cria da Academia tem o contrato suspenso com o clube ucraniano até junho por conta da guerra

Nosso Palestra
Giuliano Formoso 7 de março de 2022    21:42    2min    Notícias

Monitorando a situação gerada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, o Palmeiras deseja repatriar o atacante Fernando, formado nas categorias de base do clube, que atualmente joga no Shakhtar Donetsk. A informação foi publicada pelo ‘ge’.

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A Fifa publicou, nesta segunda-feira (7), uma lista de regras temporárias autorizando a suspensão dos contratos de atletas e treinadores estrangeiros com clubes russos e ucranianos sem necessidade de medidas judiciais durante o conflito. Dessa forma, Fernando está livre para assinar com o Verdão ou qualquer outro clube por empréstimo até o dia 30 de junho.

A situação, no entanto, ainda é incerta e qualquer movimento será feito com cautela por ambas as partes. Uma transferência internacional por apenas três meses não é visto como modelo ideal. Aos 23 anos, Fernando tem contrato com o Shakhtar até a metade de 2024.

– Certamente saí muito jovem, poderia ter jogado mais, mas são situações que aparecem na nossa vida e temos que tomar a decisão. Na época, junto dos meus empresários e da minha família, tomamos a decisão. Foi algo também muito bom para o Palmeiras. O Shakhtar tem esse histórico de contratar brasileiros jovens e estou muito feliz aqui – destacou o atacante em entrevista exclusiva ao NOSSO PALESTRA em 2021.

Fernando deixou o Palmeiras em 2018, com apenas um gol e dois jogos pelo time profissional, rumo ao clube ucraniano por 5,5 milhões de euros (R$ 24 milhões, na época). Ele está em boa fase na atual temporada, somando oito gols em 14 jogos, após se firmar como peça importante da equipe como centroavante.

O jogador teve dificuldades para deixar a Ucrânia em meio à guerra, mas está no Brasil desde o dia 1º de março e avaliará opções para o futuro nos próximos dias.

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