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Palmeiras e Ceará firmam acordo para pagamento de Arthur Cabral

Os clubes passavam por entraves judiciais devido à transferência do atacante para a Fiorentina

O jogador Arthur Cabral, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do G Novorizontino, durante partida valida pelas quartas de final (ida), do Campeonato Paulista, Série A1, no Estádio Jorge Ismael de Biasi.
O jogador Arthur Cabral, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do G Novorizontino, durante partida valida pelas quartas de final (ida), do Campeonato Paulista, Série A1, no Estádio Jorge Ismael de Biasi.

As diretorias de Palmeiras e Ceará chegaram a um acordo para que os cearenses recebam parte da venda do atacante Arthur Cabral. Em 2022, o atacante foi negociado do Basel para a Firorentina e o Ceará reivindicava um montante da transação que nao foi repassado pelo clube paulista. O Verdão fará o pagamento até o fim de 2023, utilizando parte do ganho na venda do atacante Endrick ao Real Madrid. A informação foi inicialmente publicada pelo GE.

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Na reclamação formal junto à Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), a gestão alvinegra cobrou 1,35 milhão de euros (cerca de R$ 6,8 milhões na conversão da época), que necessitaria de um julgamento, sem garantia de vitória judicial. Os clubes então fecharam o pagamento de uma quantia inferior, mas próxima.

Arthur chegou ao Palmeiras no começo de 2019 por 5,5 milhões de reais após uma temporada se destacando no Ceará. Entretanto, no Verdão não tinha espaço e acabou perdendo mais ainda com a chegada de Luiz Adriano. Foram seis jogos e um gol marcado pelo atacante.

Depois do Palmeiras o jogador foi negociado com o Basel, da Suíça, onde fez 65 gols em três temporadas disputadas pelo clube europeu. Em 2022, Arthur Cabral foi negociado com a Fiorentina, da Itália, e gerou todo esse imbróglio judicial, já resolvido, entre Palmeiras e Ceará.

Entenda a situação:

A tese do clube cearense começou na venda de Arthur ao Palmeiras, quando os clubes dividiram 50% dos direitos econômicos de Arthur Cabral. Assim, quando o Verdão negociou o atacante para o Basel-SUI, ambos repartiram o total, gerando R$ 13,3 mi para cada equipe.

Na negociação com o Basel, a diretoria do Palmeiras acordou uma cláusula de “Mais Valia”, taxa que é calculada sobre o lucro do time suíço em uma futura venda, de 30%. Como Arthur foi comprado inicialmente por 4,4 milhões de euros, então a taxa de “Mais Valia” na venda para a Fiorentina é de 10,6 milhões de euros – o time italiano investiu 15 milhões de euros no total.

Na conversão para reais, chegamos ao valor de R$ 58 milhões, considerando a parte do Palmeiras avaliada em R$ 17,4 mi (aqueles 30%). O Ceará, então, acreditava no mantenimento da mesma divisão igualitária do início, o que lhe garantia metade dessa receita (por isso, R$ 8,7 milhões). Como não existiu mais a “Mais Valia” em contrato, o processo ficou parardo. Assim, o Ceará acionou a CNRD e abriu uma reclamação formal contra o Verdão.

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