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Palmeiras encaminha à Crefisa parte da venda de Bruno Henrique

O Verdão já havia devolvido dinheiro para a patrocinadora com as saídas de Dudu e Juninho

Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, e Leila Pereira, presidente da Crefisa (Foto: Divulgação/Ag. Palmeiras)
Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, e Leila Pereira, presidente da Crefisa (Foto: Divulgação/Ag. Palmeiras)

O Palmeiras encaminhou à Crefisa parte do dinheiro recebido pela venda do volante Bruno Henrique ao Al-Ittihad, da Arábia Saudita, diminuindo, portanto, a dívida com a patrocinadora. A informação foi publicada pelo Uol e confirmado pelo NOSSO PALESTRA.

O Palmeiras já encaminhou R$ 6,6 milhões à Crefisa e irá quitar o restante conforme o clube árabe for pagando as próximas parcelas da transferência, fechada no valor total de U$ 5 milhões (aproximadamente R$ 27 milhões). O jogador havia se transferido do Palermo, da Itália, para o Verdão em 2017 e a patrocinadora foi responsável por bancar a contratação com € 3 milhões (R$ 11 milhões na época).

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Não é a primeira vez que o Palmeiras devolve dinheiro à Crefisa. Em agosto de 2020, após receber pelas saídas de Dudu, ao Al-Duhail-CAT, e Juninho, ao Bahia, o clube fez o pagamento de R$ 8,3 milhões à patrocinadora para quitar a dívida referente às contratações dos mesmos atletas em 2015 e em 2017, respectivamente.

O aporte financeiro da empresa de Leila Pereira foi transformado em empréstimo, portanto, dívida, após uma mudança imposta pela Receita Federal no início de 2018, mas que teve valor retroativo para todas os reforços do clube que foram bancados pela Crefisa.

Antes da mudança, quando a patrocinadora bancava uma contratação, o Palmeiras devolvia a mesma quantia na ocasião da venda e ficava com o lucro. Sendo assim, caso o jogador fosse vendido por um valor inferior ao da compra, ou mesmo não fosse negociado, o prejuízo seria somente da Crefisa.

Com a mudança imposta pela Receita Federal, o eventual prejuízo passou a ser somente do Palmeiras, que ainda precisa ressarcir 100% do valor investido pela patrocinadora em contratações passadas. Ou seja, o que antes era visto como um modelo seguro sem riscos passou a representar um sério risco às finanças do clube.

Ao todo, de acordo com o balanço financeiro de 2019, a dívida do Palmeiras com a Crefisa era de R$ 172 milhões. Com as devoluções já citadas, feitas nessa temporada, o valor gira abaixo dos R$ 160 milhões atualmente.

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