Palmeiras escolhe Puma e passa a ter nova fornecedora esportiva a partir de 2019

O Palmeiras vai vestir uma nova armadura partir de 2019. Após 12 anos de parceria com a adidas, o Verdão terá a Puma como parceira esportiva. O NOSSO PALESTRA apurou que o Palmeiras escolheu a marca alemã como a vencedora da concorrência dentro do clube sobre a brasileira Topper depois de uma batalha de ofertas ocorrida nos últimos dias.

O caso está em suas questões jurídicas, isto é, entre memorandos e a assinatura em si do contrato. A situação só mudaria se, e somente se, a Topper surgisse com uma proposta astronômica nestes, na prática, acréscimos dos 45 do segundo tempo.

A negociação já se arrastava durante a última semana, após a adidas ter comunicado o clube que encerraria a parceria, uma vez que a empresa está se reestruturando no Brasil e não deve seguir mais patrocinando times de futebol do nosso país – exceto o Flamengo, cujo o contrato vai até o final de 2022.

Antes descartada no ‘vestibular’, a Topper voltou a se colocar como opção por ter feito uma oferta financeiramente melhor que a concorrência. Ao Palmeiras, agradou; à Puma, o que era considerado como proposta-limite foi deixado de lado, e a fornecedora deu sua última cartada.

O NOSSO PALESTRA entende que a escolha pela Puma se deu pela visão global que a companhia vai dar ao Palmeiras, no patamar da Seleção Italiana e do Milan, que fechou acordo dias atrás, também após uma longa parceria com a adidas.

A Puma é parceira de grandes times do futebol mundial como Borussia Dortmund, Arsenal, Newscastle e Bordeaux. No Brasil o último time a ser patrocinado pela marca foi o Vitória. Antes dele, Grêmio, Goiás, Botafogo, Atlético-MG e Paysandu já haviam sido patrocinados pela marca.

A adidas chegou ao Palmeiras em janeiro de 2006 substituindo a Diadora. Apesar de ser muito querida pela torcida palestrina, foi vendo a relação se desgastar após polêmicas com uniformes e também sobre a quantia inferior paga ao Palmeiras em comparação com o Flamengo.

* Com informações de Mauro Beting, Rodrigo Fragoso e Victor Martins