Palmeiras faz 5, poderia fazer 7, atropela Del Valle e mostra força na Libertadores

O Palmeiras foi a campo, em seu estádio, para mais uma noite de Libertadores e honrou seu posto de campeão. Voltando a ter os titulares pra jogo, Abel escalou o que tinha de melhor para encarar o bom Del Valle e teve sucesso. Com gols de Rony, Luiz Adriano, Patrick de Paula e, de novo, Rony, e Danilo Barbosa o Verdão venceu a segunda consecutiva e assumiu a liderança do grupo na competição.

Com Renan assumindo a terceira vaga da minha de zagueiros, além de ter Luiz Adriano, o Palmeiras foi ao sintético do Allianz Parque sabendo o que fazer. Roubando bola no campo de ataque e acionado os dois avançados para que recebam de frente pro gol, as coisas começaram a se encaminhar bem pro lado de Abel e seus comandados.

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Não demorou a funcionar. Rony foi lançado, o zagueiro adversário não cortou e o camisa 7 foi muito ágil e eficiente ao girar, avançar e bater com firmeza pro fundo do gol. Era o primeiro. Minutos depois, Patrick de Paula lançou Luiz Adriano, que aproveitou a falha adversária e só cutucou pra anotar o segundo. A vantagem se construía rapidamente.

No começo da segunda etapa, o momento era do Del Valle. O Palmeiras sofreu com erros na saída de bola e também se enrolou um tanto com a pressão adversária, mas, apesar dos minutos irrequietos, o Verdão encontrou a paz com uma roubada de bola de Patrick de Paula que ele mesmo conduziu, bateu e aproveitou o rebote para tocar de direito pro fundo do gol.

Já com o resultado definido, e com Danilo Barbosa, Zé Rafael e William, o Palmeiras aproveitou-se de ter alas em campo e viu Victor Luiz fazer bom lance individual, cruzar e Rony bater de primeira, no ângulo, sem chances. Era a coroação de noite brilhante que viveu o camisa 7 e o jogo super eficiente de todo o time.

Ainda na conta do chá, já dando show, Danilo Barbosa tocou de cabeça pra fazer o quinto gol. Mais do que nunca, o Palmeiras sobrou no jogo que lhe exigia mais. Em viés de uma crise que jamais existiu, o jogo mostrou o time campeão com o qual a torcida e esse jornalista acostumaram-se a ver. Não se desconstrói um elenco e um treinador campeões em meio Paulistão. E foi pouco.

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