Palmeiras fez primeira partida de sua história em Libertadores na Argentina; relembre

Verdão bateu o Independiente fora de casa em 1961

O Palmeiras tem pela frente sua 11ª semifinal de Libertadores – recorde absoluto entre clubes brasileiros – nesta quinta-feira (29) contra o Boca Juniors na Argentina. São 62 anos desde a estreia do Verdão na competição continental, que aconteceu justamente no país vizinho. O NOSSO PALESTRA relembra a história a seguir.

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Torcida cobra Leila Pereira em hotel do Palmeiras em Buenos Aires

Nas primeiras edições da Libertadores, apenas os campeões nacionais conquistavam vaga para disputar a competição. O Palmeiras, como vencedor da Taça Brasil de 1960, ganhou o direito de jogar o torneio continental do ano seguinte, que contava com nove equipes – duas a mais que na edição anterior, deixando apenas o campeão venezuelano fora.

Após um mata-mata preliminar entre o Barcelona, do Equador, e o Santa fé, da Colômbia, a Libertadores teve início para as outras equipes já na fase de quartas de final. O adversário do Alviverde foi o Independiente, da Argentina, então tetracampeão nacional.

Liderado por Julinho Botelho e Djalma Santos, o Verdão não tomou conhecimento dos argentinos e venceu por 2 a 0 no Estádio Presidente Perón, também conhecido como El Cilindro, em Avellaneda. O estádio é a casa do Racing, grande rival do Independiente, mas na Argentina não era incomum que clubes mandassem determinadas partidas nos estádios de seus rivais. Os gols do Maior Campeão Nacional foram marcados por Gildo e Zequinha.

O Palmeiras, do treinador Armando Renganeschi, que havia acabado de entrar no período que mais tarde ficou conhecido como Primeira Academia, entrou em campo com: Valdir de Moraes; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto; Zequinha e Chinesinho; Julinho Botelho, Geraldo, Romeiro e Gildo.

No jogo de volta, no Pacaembu, nova vitória sobre os Argentinos. Dessa vez, por 1 a 0, com gol de Geraldo Scotto. Na sequência, o Verdão despachou o Santa Fé, da Colômbia, com empate em 2 a 2 em Bogotá e goleada por 4 a 1 em São Paulo. A grande final foi contra o Peñarol, do Uruguai, campeão da única edição da Libertadores até então. A derrota por 1 a 0 no jogo de ida em Montevidéu foi fatal. Com o empate em 1 a 1 no Pacaembu, o Alviverde acabou sendo vice-campeão da Libertadores de 1961, mas se tornou o primeiro time brasileiro a chegar a uma final do torneio.

De lá para cá, muitas marcas foram estabelecidas e o Palmeiras se consolidou como o clube nacional com mais tradição na competição. Entre os brasileiros, o Verdão é quem tem: mais títulos (três, ao lado de Flamengo, Grêmio, São Paulo e Santos), mais finais (seis, ao lado do São Paulo), mais semifinais (11), mais quartas de finais (12, ao lado do Grêmio), mais participações (23), mais participações consecutivas (oito), mais jogos (231), mais vitórias (132), mais vitórias como mandante (78), mais vitórias como visitante (52), mais vitórias fora do Brasil (47), mais gols (450), mais gols como mandante (263), mais gols como visitante (184) e mais gols fora do país (155).