Amarcord: Palmeiras 4 x 0 Atlético Paranaense, BR-16

O texto que publiquei no meu blog no UOL era verde de esperança. E tudo realmente acabaria muito bem.

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Vagner, João Pedro, Fabiano, Zé Roberto, Arouca, Gabriel, Moisés, Erik, Luan, Rafael Marques e Alecsandro. O banco do Palmeiras na excelente estreia contra o bom campeão paranaense seria titular em muitos dos maus anos recentes palmeirenses. Quando alguns dos titulares no início do BR-16 nem banco seriam.

“Empolgou” – como no meme do Globo Esporte que viralizou naquele pavoroso segundo semestre de 2014, quando o Palmeiras só não caiu ao arrancar empate contra esse mesmo Furacão, no Allianz Parque? Sim, empolgou, e vai, provavelmente, seguir assim até o final.

Até mais do que em 2009, quando lesões e um elenco reduzido fizeram o Palmeiras de Muricy cair pela tabela e perder um título que parecia dele. Em 2016, o time de Cuca parece que vai lutar pelo eneacampeonato brasileiro até o fim.

Tchê Tchê começou como lateral e, a partir dos 12, virou segundo volante do 4-2-3-1, para não dizer que foi mesmo muito mais um segundo armador ao lado de Cleiton Xavier, com Róger Guedes e Gabriel Jesus como pontas, e Barrios um centroavante móvel e dinâmico como ainda não tinha visto, em um 4-3-3. Poucas vezes vi em tempos recentes uma partida tão boa na estreia. E um Palmeiras começar tão bem um campeonato. E com perspectiva de ir assim até o fim. Thiago Martins foi mais uma vez bem, e com Mina a defesa será ainda melhor, sobretudo na bola aérea. Jean foi bem de novo como lateral, e Egídio volta a ser um lateral confiável. A equipe trocou a bola em passes de qualidade e em quantidade que há anos não se via no Palmeiras.

Matheus Salles protegeu bem a zaga, os erros individuais e estruturais foram menores, e o Palmeiras acertou um jogo e um placar inimaginável por tudo que não vinha acertando. Mas compreensível pelas falhas defensivas do Atlético no segundo tempo. Os ótimos Otávio e Jadson mais bateram que jogaram, Leo foi expulso em lance cavado por Gabriel Jesus, e a boa turma da frente ficou largada.

Partida para o Atlético esquecer. É time de primeira página da tabela. Jogo para o Palmeiras lembrar em um ano que promete.