Visando conectar os jovens das categorias de base com a raiz do futebol brasileiro, o Palmeiras irá retirar o gramado de um dos campos da Academia de Futebol II, centro de treinamentos da base, e vai implantar um campo de terra no local. A informação foi primeiramente publicada pelo ‘ge’.
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A ação faz parte do “Projeto Favela”, que leva toda semana uma categoria do clube para atuar em campos de várzea ou em comunidades da cidade de São Paulo. Mesmo com o novo campo dentro do CT, jogos nos bairros vão continuar acontecendo.
– Não é fazer um campo de terra, é tirar a grama. Tem um campo lá que já é mais desgastado, vou tirar a grama e deixar a terra que está embaixo. Estamos tirando esse campo agora, em fevereiro está pronto – disse João Paulo Sampaio, coordenador das categorias de base do Palmeiras ao ‘ge’.
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O projeto, que acontece desde antes da pandemia da Covid-19, é para dar maior autonomia aos atletas e ocorre semanalmente no clube. A ideia, projetada por João Paulo Sampaio, é tirar o aspecto robotizado do futebol atual.
– Todos os dias na semana, cada categoria treina em um local. Aí conhecemos alguns projetos em favelas. E, nesse dia, é dia de o treinador não encher o saco. Deixa o menino jogar. Para quê? Para ele ter autonomia. A gente fica falando: “Ah, os meninos hoje são robôs”. Claro, não deixam eles decidirem. Faz parte da formação mostrar isso para eles – disse o dirigente, em entrevista à TV Palmeiras durante 2022.
O Palmeiras, há anos, investe nas categorias de base e, com João Paulo Sampaio, tornou-se referência na formação de atletas no Brasil. Desde 2020, o clube passou a utilizar os jovens no elenco profissional, sendo peça fundamental na engrenagem que venceu a Libertadores de 2010 e 2021, além do Campeonato Brasileiro de 2022.
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